O Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha recebeu, na tarde de 13 de Dezembro, a Festa de Natal dos funcionários do Hotel Marriott Praia d´El Rey, com a apresentação da peça «Chapéus Há Muitos», da companhia Pimteatro. Paulo Gonçalves, director dos Recursos Humanos do hotel de Óbidos, explicou que só foi possível fazer uma festa de Natal tão diferente por causa da existência do CCC na região. “Queríamos fazer algo fora do local de trabalho e com um outro formato. Nós procurámos na região e só o CCC oferecia este género de espectáculo. Se não fosse o CCC provavelmente não faríamos”, afirmou. Os funcionários do hotel também gostaram muito desta experiência, principalmente por ser diferente daquilo que faziam habitualmente. Estiveram presentes quase 150 pessoas, entre pais e filhos. Gisela Veríssimo veio com o marido e o filho, conhecendo pela primeira vez o CCC. “O meu filho tem três anos e o espectáculo é recomendado para maiores de quatro, mas mesmo assim gostou”, disse. Para Sónia Almeida esta não foi a primeira vez que assistiu a um espectáculo no CCC, mas também gostou muito. Durante a entrevista a sua filha, de três anos, expressou a vontade de falar com os actores. “Chapéus Há Muitos” fala-nos de pessoas sem nada que fazer, pessoas com ideias, dores de cabeça, tristezas e carnavais, amor, inveja, governantes e dominados numa cascata de saudável esquizofrenia. A equipa do Pim trabalhou com Osvaldo Maggi, mimo-clown argentino que esteve nas Caldas da Rainha na década de 80, na construção de chapéus e na descoberta de personagens e situações. Segundo João Palma, um dos coordenadores da companhia, já há algum tempo que não faziam apresentações para empresas. “Nascemos em 1993 e nos primeiros anos tínhamos muitas solicitações para festas de Natal de empresas. Mas depois isso deixou de acontecer, talvez por falta de verbas”, contou o actor e encenador. Desta vez a experiência foi muito boa para os actores, até porque a sessão decorreu num teatro com grandes condições. “O público era heterogéneo e acho que as pessoas ficaram surpreendidas positivamente. Sentimo-nos ligados à plateia desde o primeiro momento”, disse. Actualmente a companhia tem quatro espectáculos em carteira e os artistas gostariam de voltar ao CCC para poderem actuar no grande auditório.