Uma engenheira das Caldas da Rainha morreu na madrugada do passado domingo em Lisboa, ao ficar debaixo de um comboio, tal como a pessoa que a acompanhava, um homem que era seu colega. A noite de sábado foi a escolhida para a festa de Natal da Tabaqueira, a empresa onde trabalhavam as duas vítimas. Depois do jantar, realizado num restaurante próximo das “Docas”, um grupo de cerca de quinze colegas resolveu ir à discoteca BBC. À saída, às 04h37, em frente à discoteca, quando atravessavam a linha de Cascais, entre as estações de Alcântara e de Belém, para passarem da Avenida da Índia para a Avenida de Brasília, onde tinham os carros, as vítimas foram apanhadas pelo comboio especial oriundo do Cais do Sodré e com destino a Cascais. Tinham saltado a rede de protecção, em vez de usarem duas passagens pedonais situadas nas proximidades, e não se aperceberam da composição ferroviária, que ali passa a grande velocidade, sensivelmente a 90 quilómetros/hora, e que os projectou a 30 metros de distância. “A polícia disse-nos que ignoraram a passadeira aérea e atravessaram numa zona proibida. Os colegas que iam à frente passaram sem problemas, mas os dois tinham ficado mais para trás e foram apanhados pelo comboio”, contou Francisco Romão, padrasto de uma das vítimas, Carla Patrícia Alves Paramos Lopes, 27 anos, natural de Santarém, engenheira química na Tabaqueira há ano e meio. “O comboio que os apanhou tem um horário especial e só passa ali ao domingo. É muito triste o que aconteceu”, manifestou, completamente destroçado com o trágico acontecimento. Francisco Romão relatou que por causa da festa a enteada não foi veio este fim-de-semana ter com a família, ficando em Lisboa, para o jantar de Natal, onde “havia gente de várias idades e alguns deles resolveram prolongar a festa e ir à discoteca”. Carla Lopes, solteira, morava em Lisboa, mas passava os fins-de-semana nas Caldas da Rainha, cidade onde cresceu e onde os pais residem. No dia da tragédia, a casa da mãe e do padrasto encheu-se de amigos, que quiseram confortar a família. O corpo de Carla Lopes ia ser autopsiado no Instituto de Medicina Legal de Lisboa para depois ser marcada a data do funeral, a realizar nas Caldas da Rainha. A outra vítima, Marcos Filipe Calvo Rosa, tinha 35 anos. Era casado e tinha um filho de cinco anos e uma filha de três. Morava em Lisboa. Na Tabaqueira, era engenheiro na área logística. A PSP está a investigar as causas das duas mortes na linha do comboio. Aquela zona já era referenciada como perigosa, daí ter sido colocada a vedação para impedir a passagem de peões. Contudo, já várias reportagens televisivas foram feitas no local, dando conta das aventuras de quem circula naquela área para ir ou sair da zona dos bares das “Docas”. Francisco Gomes Legenda: Carla Lopes tinha 27 anos e trabalhava na Tabaqueira
Engenheira caldense morre em Lisboa colhida por comboio
16 de Dezembro, 2009
Uma engenheira das Caldas da Rainha morreu na madrugada do passado domingo em Lisboa, ao ficar debaixo de um comboio, tal como a pessoa que a acompanhava, um homem que era seu colega. A noite de sábado foi a escolhida para a festa de Natal da Tabaqueira, a empresa onde trabalhavam as duas vítimas. Depois […]
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