Havia um agricultor que tinha extensos vinhais das melhores cepas. Os proprietários, seus vizinhos, não lhe ficavam atrás – as suas uvas dão do melhor vinho. Um dia teve uma ideia. Para confraternizar e mostrar o melhor vinho que cada um produzia, convidou os seus vizinhos para um almoço, mas com uma condição: cada um devia trazer, pelo menos um litro, do melhor vinho da colheita desse ano. Depois todos lançariam numa cuba, que ele tinha preparado, a sua parte e depois provariam. Estava certo que o resultado seria excelente. Mas as coisas não se passaram como ele previa. Cada um dos seus companheiros teve uma ideia bizarra e pensou: eu vou levar uma garrafa, mas com água, porque no meio de tanta gente nem se vai notar! O pior é que, como todos pensaram do mesmo modo, o resultado foi um falhanço de todo o tamanho. Não só ficou envergonhado o autor do convite, como os seus convidados. Ora esta história fez-me pensar no que se está a passar, a nível global, com a defesa do meio ambiente e o lançamento para a atmosfera de gases poluentes que provocam o chamado “efeito estufa”. Que as alterações climáticas são um facto, ninguém o pode negar: as estações do ano quase não se definem e daí inundações e secas quando habitualmente se verificavam nas suas épocas. Diz o povo e com razão que anda tudo mudado. Mas o pior é que os diferentes países dizem-se muito interessados em diminuir a emissão de gases poluentes, mas, a meu ver, fazem como aqueles agricultores – cada um pensa: se for só eu a poluir, isso não tem grande influência. Ora o que se verifica é que não é “só um” a pensar assim e como ninguém quer abdicar do desenvolvimento económico, continuam a poluir e de que maneira, mas todos à uma. Reuniões, acordos, palmadinhas nas costas, apertos de mão e tudo continua na mesma. Mas apareceu agora uma ideia bizarra que não podia deixar de ter saído da mente dos luminares da ONU. Temos de reduzir a população mundial, em muitos milhões, porque senão em 2050 o planeta morre. Simples e eficaz – facilita-se o aborto para haver menos crianças; implanta-se a eutanásia para haver menos idosos; pratica-se a esterilização das mulheres e tudo se resolve. Vêem como por “boas causas” se praticam crimes? É que aqui funciona o “não olhes aos meios, para conseguir os fins”. Maria Fernanda Barroca
Cuidar da nossa casa comum
16 de Dezembro, 2009
Havia um agricultor que tinha extensos vinhais das melhores cepas. Os proprietários, seus vizinhos, não lhe ficavam atrás – as suas uvas dão do melhor vinho. Um dia teve uma ideia. Para confraternizar e mostrar o melhor vinho que cada um produzia, convidou os seus vizinhos para um almoço, mas com uma condição: cada um […]
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