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Jantar consagrado ao deus Príapo

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Com casa cheia, decorreu no passado sábado, no Restaurante Pachá, nas Caldas da Rainha, um jantar temático consagrado ao deus Príapo, patrono da Confraria. Durante o jantar, com cerca de 40 pessoas, foi dita poesia satírica e burlesca de conteúdo erótico, baseada nas obras de Bocage e do Corpus Priapeorum, havendo várias surpresas gastronómicas. Foi […]
Jantar consagrado ao deus Príapo

Com casa cheia, decorreu no passado sábado, no Restaurante Pachá, nas Caldas da Rainha, um jantar temático consagrado ao deus Príapo, patrono da Confraria. Durante o jantar, com cerca de 40 pessoas, foi dita poesia satírica e burlesca de conteúdo erótico, baseada nas obras de Bocage e do Corpus Priapeorum, havendo várias surpresas gastronómicas. Foi uma iniciativa inserida na primeira Mostra Erótica-Paródica, organizada pela Confraria do Príapo, que está a envolver a cidade e todas as suas forças vivas. José Nascimento, um dos confrades fundadores, falou da importância da gastronomia, doçaria e pastelaria, que têm um papel muito importante na mostra erótica. A ideia de fazer um jantar erótico paródico surgiu de Paulo Feliciano, proprietário do Pachá, que também é confrade, dando-lhe mais sensibilidade para a iniciativa. O evento foi muito bem aceite pela população que aderiu ao jantar, tendo o Pachá recusado algumas reservas devido ao espaço limitado do restaurante. Para José Nascimento, o primeiro jantar temático foi um exemplo “de gosto e de glamour, com muita elegância, desde as flores, ao pão e à forma como os alimentos foram dispostos no prato”. Para a iniciativa foram convidados dois alunos da ESAD que proferiram alguns poemas mais românticos de Bocage e Camões, e outros poemas eróticos dedicados a Príapo. “Fizemos alguma recolha de poemas mais eróticos e escolhemos os que nos pareceram mais adequados à situação e distribuímo-los às pessoas que estavam no jantar”, disse, José Nascimento, acrescentando “também houve poemas brasileiros, porque o Brasil tem uma forma interessante de se expressar”. Marlene Sousa

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