Caldas: 2 Torreense: 2 Caldas: André Nicolau, Miguel Vieira, Thomas Militão, (aos 20’ entra Carlos Monteiro e sai Nuno Couto), (aos 65’ entra Ricardo Mamedes e sai Pedro Vasconcelos), João Godinho, André Pedro, (aos 32’ entra Mauro Ribeiro e sai Rui Conceição), Flávio Santos, João Horta e Fernando Ferreira No banco: Eduardo Carmo, Diogo Monteiro, Daniel Francisco e Ruben Sancheira Treinador: Renato Fernandes Torreense: Hidalgo, Claúdio, Diogo, Tiago Cunha, Nuno, Manuel, Marco, Vieira, Torres, Perdigão, Remi; Marcelo, Bernardo, Mateus, Rosa, Felix, João Pedro e Roma. Disciplina: Caldas Amarelo: João Godinho – 45m-2p Golo: André Pedro – 21m-2p; André Pedro – 51m-2p Substituições: Nuno Couto –Carlos Monteiro 22m-1p Rui Conceição –Mauro Ribeiro 35m-1p Pedro Vasconcelos –Ricardo Mamedes 22m-2p Torreense Vermelhos: Nuno – 12m-1p Golos: Marco 8m-1p ; Vieira 27m-1p Substituições: Remi –Mateus 16m-1p Torres –Rosa 24m-2p No primeiro derby do Oeste do Campeonato Nacional da II Divisão de Juniores, o resultado final foi de um empate a 2 bolas. Começou melhor o Torreense aproveitando os espaços dados no meio campo e o muito lento processo ofensivo da equipa caldense. Logo aos 8 minutos a equipa de Torres Vedras justificava a sua supremacia num golo após um livre indirecto em que André Nicolau soca a bola para a sua frente aproveitando o avançado torreense para fazer o 0-1. O Caldas tentou pegar no jogo mas continuou a fazê-lo de forma muito lenta. Aos 12 minutos a equipa forasteira ficava com menos um elemento após o médio torreense ter agredido Miguel Vieira com um pé em riste quando nada justificava este acto. A partir daqui o Caldas só tinha de aproveitar a superioridade numérica que tinha em campo para poder chegar ao empate, no entanto, foi exactamente o contrário que aconteceu: continuou a ser o Torreense a melhor equipa em campo aproveitando o muito nervosismo da equipa caldense e também aproveitando as excelentes exibições dos seus dois extremos. Numa das incursões do ataque do extremo esquerdo rubro azul, aos 24 minutos, este chega à linha de baliza sem qualquer oposição e de forma fácil consegue um belo golo rematando num ângulo muito difícil. O Caldas tinha assim uma tarefa bastante complicada: não só melhorar o seu jogo mas também dar a volta ao resultado a meio da primeira parte. Aos 32 minutos, o técnico caldense executa a sua 2ª substituição na partida fazendo entrar Mauro Ribeiro pela vez de Rui Conceição passando a jogar no claro 4:2:4 tentando explorar a velocidade dos seus extremos, depois de Nuno Coito ter saído logo aos 16 minutos por lesão e dando lugar ao defesa Carlos Monteiro. De facto, o jogo caldense subiu de rendimento mas sem causar grande perigo na baliza contrária mantendo-se desta forma até ao intervalo. Na 2ª parte a equipa que veio de Torres Vedras manteve a sua postura defensiva num claro 4:4:1, tentando fechar os caminhos da sua baliza mas foi nestes primeiros minutos que o Caldas esteve ao seu melhor nível. É certo que nem sempre da melhor forma, mas foi nos primeiros 10’ da segunda parte que o Caldas desfrutou das 2 melhores ocasiões, uma em que Fernando após excelente cabeceamento faz brilhar o GR contrário e noutra em que Flávio santos num remate cruzado faz a bola passar a centímetros do poste. A equipa caldense entrou cheia de garra mas essa demorou pouco tempo pois o Torreense conseguiu organizar-se no seu meio campo e obrigou o Caldas a voltar novamente ao que tinha feito na primeira parte: um jogo muito lento e denunciado. Apesar disso, os forasteiros abdicaram praticamente do ataque e a bola mantinha-se em poder dos caldenses que marcam o 2-1 num excelente golo de pontapé de bicicleta de André Pedro. A partir daqui o jogo passou a ter uma fase muito incaracterística pois o tempo aproximava-se do fim e o Caldas passou a arriscar tudo nomeadamente lançando bolas para os seus 4 atacantes mas sem surtir qualquer efeito negativo na defesa forasteira que se mostrou sempre muito concentrada em todo o jogo. Ao minuto 92’, num lance confuso na área Torreense, o defesa central joga a bola com a mão e o árbitro assinala grande penalidade. Seria o capitão caldense André Pedro a marcar golo no castigo máximo coroando aqui também a sua exibição cheia de garra. O resultado acabaria em 2-2 numa exibição menos boa dos juniores caldenses que mesmo assim, na 2ª parte, conseguiram com muita determinação e coragem sair deste jogo sem serem derrotados. No próximo sábado, o Caldas desloca-se a Pombal para defrontar o Sporting local. Reacções: Renato Fernandes, Treinador do Caldas “Foi um jogo muito dificil, a equipa acusou novamente o mesmo erro que é entrar a perder, foi um jogo muito sofrido, nós tentámos a partir dos dois a zero dar a volta ao resultado, nem sempre bem, sempre mais com o coração do que com a cabeça, metemos muitos elementos na frente, tentámos dar a volta ao resultado e não conseguimos” Rui Narciso – Treinador do Torreense “Este jogo poderia ter-se tornado bastante fácil, entrámos muito bem, tivemos um grande contratempo logo aos 12 minutos, uma expulsão muito injusta contra nós. Não digo que o árbitro não mostrasse um cartão amarelo, mas é uma situação com bola, não é agressão nem de perto nem de longe e acabámos por jogar com menos uma unidade em campo e acusámos um pouco isso”