Este será o último mandato para o presidente da Câmara das Caldas. A imposição é ditada pela Lei nº 46/2005, que estabelece que os presidentes de câmara e os presidentes de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos consecutivos, salvo se na data de entrada em vigor da lei (1 de Janeiro de 2006) tiverem cumprido ou estiverem a cumprir, pelo menos, o terceiro mandato consecutivo, circunstância em que poderão ser eleitos para mais um mandato consecutivo, como agora aconteceu. Mas porque nada antes o impedia, Fernando Costa já vai no sétimo mandato à frente da Câmara. Ao todo serão 28 anos no executivo camarário. Museu Nacional de Cerâmica O presidente da Câmara quer que seja criado neste mandato o Museu Nacional de Cerâmica. “Devemo-nos empenhar nesse objectivo. Já temos um museu de cerâmica, que já tem um grande espólio, que foi agora aumentado com a aquisição da parte da Câmara de um acervo de peças do Rato, da Bordalo Pinheiro, da Secla e da fábrica Molde”, manifestou Fernando Costa. “A sua localização deve ser ponderada quanto antes. Este processo passa também pela abertura do Centro Hospitalar Oeste Norte. Não queremos que seja um museu municipal, mas sim nacional. Quando nos atrevemos a propor a sua localização em edifícios que estão sob administração do Centro Hospitalar, deve haver a melhor colaboração para não o inviabilizarmos”, referiu o presidente. A localização apontada são os Pavilhões do Parque e o objectivo do museu é “reforçar a componente do turismo cultural”, que “poderá ser uma das alavancas do nosso desenvolvimento”. Oposição elogiada “Estou sempre aberto às propostas da oposição”, garantiu Fernando Costa. O edil aproveitou para elogiar os vereadores do PS que cessaram funções. “O Município deve muito, no diálogo que teve com o Ministério da Saúde, ao dr. António Galamba, que exerceu um trabalho muito profícuo, de colaboração com a Câmara, no desafio do novo Hospital para as Caldas. Mas a minha palavra mais afecta vai para o dr. Nicolau Borges, sempre disponível quando estava em causa o interesse da cultura e do património”, declarou. Francisco Gomes