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Dazkarieh terminam digressão nacional nas Caldas

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Um concerto memorável, uma lição de “modernidade”, ao fazer das tradições uma nova linguagem, foi isto que os Dazkarieh vieram mostrar às Caldas da Rainha na noite de 24 de Outubro. O último concerto dos Dazkarieh este ano em Portugal aconteceu no CCC das Caldas da Rainha, já que o grupo parte em breve para […]

Um concerto memorável, uma lição de “modernidade”, ao fazer das tradições uma nova linguagem, foi isto que os Dazkarieh vieram mostrar às Caldas da Rainha na noite de 24 de Outubro. O último concerto dos Dazkarieh este ano em Portugal aconteceu no CCC das Caldas da Rainha, já que o grupo parte em breve para a Alemanha para uma mini-tournée. Tem sido no estrangeiro que a carreira dos Dazkarieh tem tido mais sucesso, apesar da legião de fãs que tem vindo a crescer em Portugal. Mas muitas vezes é nos outros países que recebem mais atenção, exactamente por serem uma banda estrangeira e as pessoas estarem mais abertas à novidade. No concerto nas Caldas da Rainha foram muitos os fãs que fizeram questão de estarem presentes, para além do público da região. A vocalista do grupo, Joana Negrão, já conhecia bem as Caldas da Rainha, porque em tempos uma amiga estudou na ESAD e convidou-a diversas vezes a visitar a cidade. “Sempre vi as Caldas como um sítio muito especial. Um local muito artístico e com uma aura muito peculiar”, revelou a cantora. Foi a própria banda que decidiu fazer este concerto nas Caldas da Rainha e estavam muito expectantes com o que iria acontecer. A reacção do público não poderia ser melhor e no final tiveram que fazer dois encores. “Ficámos muito contentes. Tivemos uma boa prestação e o público esteve connosco”, disse. A banda nasceu em 1999, partindo da ideia de criar música tendo como inspiração várias culturas do mundo, e este ano até foi nomeada para o prémio de Best Portuguese Act nos MTV European Music Awards.?A sua originalidade advém do facto de utilizarem instrumentos de várias proveniências (gaita de foles galega, acordeão, flauta transversal, tin whistles irlandeses, percussão africana, percussão árabe, baixo e guitarra) e vocalizações numa língua imaginária, criada pelo próprio grupo, com o objectivo de tratarem a voz como um instrumento autónomo e equiparável aos outros. O objectivo foi sempre pegar nesses instrumentos acústicos e dar-lhes uma nova vida, com um som muito forte. Outro trabalho que fazem é ouvirem horas e horas de gravações de cantigas tradicionais portuguesas. O último disco, “Hemisférios”, é duplo. De um lado tem os temas originais e do outro as suas versões dessas músicas populares.

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