Num jantar de campanha perante 250 apoiantes, Teresa Serrenho, candidata independente à presidência da Junta de Freguesia de N. Sra. do Pópulo, falou “de democracia verdadeira e do seu significado, que parece ter sido esquecido por muitos”. No dia 2 de Outubro, no Salão Milénio, realizou-se o jantar da candidatura de Teresa Serrenho, com a actuação da cantora Sandra Russo. “Como nós não tivemos oportunidade de fazer comícios porque os partidos políticos têm outra força para mobilizar o público, resolvemos fazer um jantar de apoio à campanha”, disse a candidata, acrescentando que “é uma forma de encontrarmos as pessoas que nos apoiam”. Em simultâneo a este jantar decorria o encontro do PSD no Pavilhão Arneirense, mas mesmo assim a candidata mostrou-se satisfeita com a quantidade de pessoas que apareceram no Salão Milénio para a apoiar. Apresentou um PowerPoint sobre a sua história com a freguesia de Nossa Senhora do Pópulo onde sempre viveu. “O nosso partido é a cidade das Caldas e a Junta de Freguesia de N. Sra. do Pópulo”, alegou, adiantando que o que os uniu foi “exactamente o desencanto que temos com os políticos”. A missão que sente nesta candidatura é “sobretudo de servir de intermediária entre duas forças que mandam na minha freguesia, a Câmara Municipal e a Administração do Hospital Oeste Norte”, sublinhou, considerando “muito importante que haja uma união de esforços no sentido de recuperar enquanto é tempo o património histórico”. “A parte mais emblemática da freguesia está sob sua jurisdição e queremos saber quais são as suas perspectivas em relação aos pavilhões do parque e às termas”, adiantou. A candidata do movimento independente “Viver a Cidade”, quer dar mais apoio aos idosos e dividir o passeio social que eles têm uma vez por ano em “várias excursões onde eles possam ir em grupos mais pequenos para tornar o passeio mais personalizado”. Quanto aos jovens, considera que os “mais novos dos 12 aos 16 anos estão muito desamparados nas férias porque os pais vão trabalhar e eles já não têm idade para integrar os tempos livres dos mais pequenos”. “É uma idade muito perigosa e aí temos que fazer uma aposta numas férias sociais”, apontou. Convicta de que vai ganhar, garante que a sua luta é a “favor de uma cidade que adoro e pelos projectos que quero implementar para melhorar a qualidade de vida dos habitantes”. Marlene Sousa