Caros eleitores, Durante esta campanha eleitoral contactei com milhares de eleitores e aproveitei para ver muitos pequenos problemas que nos pedem para resolver como é natural e salutar, mas ninguém pôs em causa o modelo de desenvolvimento que temos para o Concelho. Ninguém nos criticou por apostarmos no turismo de qualidade, por apostarmos nas novas tecnologias com um parque tecnológico no Concelho a pensar muito no futuro da economia, ou por termos conseguido finalmente ver aprovado o regadio que vai beneficiar mais de 1300 hectares de terras e mais de 1000 agricultores. Ninguém também nos criticou pelo esforço que fazemos para minorar os problemas sociais ao investir tanto nesta área, onde programas como o Crescer Melhor e o Melhor Idade entre mais 25 outros programas, dão respostas diárias a milhares de pessoas. Também ninguém nos criticou por continuarmos a apostar nas mobilidade com novas estradas e caminhos rurais alcatroados ou com as requalificações urbanas das nossas aldeias e vilas, um trabalho que é progressivo e que nunca pode parar, arranjando ruas, passeios, largos e praças, ou recuperando património local ou resolvendo ainda problemas de redes de saneamento, onde já temos 13 empreitadas prontas a serem iniciadas. Vi e ouvi pessoas a chamar a atenção para essas questões mas ninguém se mostrou insensível ao facto de haver uma dinâmica de realizações que prova que se a Câmara ainda não fez é porque ainda não existem todas as condições para as executar até aqui, como os financiamentos comunitários que foram atrasados pelo Governo em quase dois anos, como todos sabem, ou a elaboração de projectos técnicos para um bom resultado final. Vi e senti também a confiança das pessoas nesta candidatura ao perceberem a nossa humildade e a disponibilidade para correr todo o concelho, apesar de muitos nos dizerem que não era preciso fazê-lo, por sentirem confiança numa grande vitória. Mas eu não sou assim e não vejo as coisas dessa maneira. A todos procurei esclarecer e enfrentar, ao contrário do que aconteceu com outros candidatos que demonstraram desrespeito e desconsideração pelos munícipes. Na hora da verdade, assim se viu quem respeita todos, quem é apreciado e quem tem a simplicidade para ouvir. O PS de Óbidos escolheu um caminho diferente. Não falou dos seus sonhos para o Concelho, não foi capaz de apresentar um verdadeiro e alternativo programa eleitoral. Pelo contrário tentou escondê-lo até ao fim e só o divulgou a menos de uma semana da campanha terminar. Ao apresentarem um candidato que foi amplamente rejeitado pela população há quatro anos e ao terem o pior resultado da sua história em 2005, o PS poderia ter feito uma campanha baseada nas suas próprias ideias. Poderia ter criticado isto ou aquilo que não estivesse verdadeiramente bem, como seria de esperar, mas em vez disso pôs tudo em causa, desnorteando-se completamente e mostrando que não merece a confiança dos eleitores. Em vez de ideias e caminhos alternativos preferiram o jogo do ataque pessoal, promoveram quem diz mal da nossa terra e andaram perante as poucas pessoas que compareceram nas suas sessões a tentar distorcer a realidade e a omitir a verdade e o rigor que lhe são devidos. Já o pressentia, pois o último ano e meio foram de ataques sucessivos na imprensa em vez de darem propostas úteis ao nosso desenvolvimento. Enquanto os responsáveis pelo PS nos atacavam nós íamos trabalhando dia-a-dia e num ano e meio, desde que abriu o QREN já temos mais de 40 milhões de Euros aprovados em fundos comunitários e mais de 13 milhões já candidatados à aguardar aprovação nas próximas semanas ou meses. Num momento de crise económica e de incerteza apresentámo-nos com seriedade e damos razões concretas que nos permitem continuar a ter confiança no futuro do nosso Concelho. Enquanto vi o Engº José Machado no debate da campanha ler todas as respostas que deu ouviu-o dizer que Óbidos tem um desenvolvimento artificial. Será que é artificial o investimento que o Concelho hoje tem de mais de mil milhões de euros? Será que é artificial a política contínua de atracção de mais empresas, em que nos últimos 7 anos nasceram mais de 271 novas empresas no Concelho? Que já criámos uma nova frente com um Parque Tecnológico? Também é artificial o desenvolvimento quando temos uma revolução na Educação em marcha, quando abrimos um complexo dos Arcos e estão mais outros dois a caminho de abrir no Alvito e no Furadouro para que todos tenham acesso a escolas modernas? Também é artificial o ensino secundário em Óbidos que irá ter até ao final do próximo ano uma escola totalmente requalificada? Também é artificial a duplicação do número de alunos nos últimos 5 anos? Também é artificial todo o apoio social que damos com o “Crescer Melhor ” ou o “Melhor Idade”? Enfim, para o Engº Machado tudo é artificial, infelizmente. Mas felizmente é desmentido pela realidade e por todos os relatórios independentes que já mostram os resultados dos nossos investimentos ao nível do bem-estar social, ou da gestão financeira onde somos um dos melhores 20 municípios do país. Ou até desmentido pelo país que admira Óbidos, que o elegeu como uma das 7 maravilhas, que nos premeia frequentemente sem o pedirmos, ou até o Governo do seu partido, e de outros países por aquilo que fazemos ou no turismo, ou no ambiente ou nas políticas que incitam à criatividade das pessoas e à inovação. O sonho que tive em 2001 em grande parte já se transformou em realidade e continuará. Eu sei disso e vejo hoje um concelho que acredita em si próprio, que tem associações fantásticas e pessoas que sabem que aonde ainda não chegámos o vamos fazer no futuro. Por isso este é um projecto para todos e não exclusivamente partidário. Um projecto forte e humilde que não veio apenas para marcar presença ou que tem apenas como intenção tentar desacreditar quem nos governa, mas um projecto onde cabem todos os eleitores que têm boa memória, que não têm complexos, que são livres e que de vários gostos partidários no Domingo dia 11 não ficam em casa pois querem dizer ao País que em Óbidos a mudança não vai parar! Obrigado a todos pelo apoio e por me fazerem sentir que esta luta não é só minha mas de todos! Telmo Faria