O capitão do Caldas Sport Clube, Bruno Silva, abandonou a competição e o clube devido a um alegado mau relacionamento com os colegas mais jovens e um pouco indisciplinados para com o atleta. A saída do “russo” foi comentada pelo presidente do clube, Vítor Marques, que preferiu referir que o atleta saiu por sua livre vontade, embora sentisse pena pelo abandono. Ao que o JORNAL das CALDAS apurou, Bruno Silva abandonou o Caldas porque alguns companheiros mais jovens terão tido comportamentos menos próprios para com ele, nomeadamente entradas mais ríspidas durante os treinos e linguagem menos própria para um dos capitães de equipa. O “russo”, que este ano já não era para jogar, por ter mudado de trabalho e ter sofrido uma lesão grave no ano passado, mas acabou por aceitar o convide da direcção, só que agora deixa de ser uma peça importante no plantel orientado por Gila. Com esta saída fica ainda no ar que o técnico não terá mão num balneário muito jovem, situação que Vítor Marques não quer comentar na praça pública, preferindo dizer que internamente está a ser tudo tratado. “Fazíamos conta com o Bruno. Ele foi um dos obreiros daquilo que de bom fizemos na época passada. Este ano teve uma conversa onde demonstrou que não estava muito motivado para continuar a treinar. Ele confessou que tem tido algumas reacções com as quais não se identifica. Ele vem sentindo algum menor prazer no treino e pediu para se afastar. Aceitámos a decisão, mas estamos receptivos ao seu regresso”, declarou Vítor Marques. O presidente do Caldas deixou ainda escapar que há cerca de dez dias atrás, numa conversa com Gila, tinha sido relatado que Bruno Silva “tinha voltado à boa forma e estava cada vez mais perto do seu melhor nível”. Para Vítor Marques o problema da saída do atleta poderá estar relacionado com o facto de Bruno Silva ter arranjado emprego fora da cidade, para onde se desloca às seis da manhã e após os treinos no Caldas, regressa a casa às 23 horas. Carlos Barroso