As contas-ordenado permitem poupar dezenas de euros por ano, sobretudo quando movimentadas pela Net. Segundo um estudo da DECO, é possível economizar até 240 euros. A Dinheiro & Direitos, de Setembro, divulga os resultados da análise às contas correntes e ordenado de 19 bancos e conclui que as últimas ficam mais baratas. Regra geral, estão isentas de despesas de manutenção e muitas nem cobram a anuidade dos cartões. Usar a Net e o telefone, para movimentar a conta, compensa. Além de mais cómodos, estes canais permitem uma poupança, em média, superior a 50% face ao balcão. Segundo os cálculos da revista Dinheiro & Direitos, com a opção pela Net as economias anuais podem atingir os 240 euros. Se não puder utilizar a Net, recorra ao telefone ou Multibanco. No último, consegue fazer algumas das operações da Net, por um valor igual ou inferior ao praticado ao telefone ou balcão. As contas-ordenado disponibilizam um crédito automático. Mas a utilização deste tem custos imediatos. As TAEG das instituições analisadas oscilam entre 10,3%, no Santander Totta, e 27,4%, no Banif. Embora o montante usado seja coberto no prazo máximo de 1 mês, quando é depositado o salário seguinte, em regra, paga-se sempre juros. A DECO verificou quantos bancos dispunham de conta para cidadãos com baixos rendimentos, ou seja, os chamados serviços mínimos bancários. Dos 19 que participaram no estudo, 6 declararam ter contas abertas com estas características: Banco BPI, Banco Espírito Santo, Grupo Crédito Agrícola, Finibanco, Millenium bcp e Santander Totta. O baixo sucesso desta iniciativa deve-se, em grande parte, ao modo como as contas estão estruturadas. Por exemplo, o diploma veda o acesso aos titulares de outras contas bancárias, excluindo muitos consumidores. A DECO desafia o Ministério das Finanças a criar uma conta do cidadão, acessível a qualquer consumidor, com despesas de manutenção reduzidas e cartão de débito gratuito. Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Regional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Dtº., 2000-223 Santarém (E-mail: deco.santarem@deco.pt / Tel.: 243 329 950). DECO