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Despedidas na última reunião da Assembleia Municipal

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O presidente da Junta de Freguesia do Coto, Carlos Rodrigues, utilizou a última reunião da Assembleia Municipal das Caldas da Rainha deste mandato para se despedir da sua vida autárquica, saindo com alguma mágoa pelo partido que o apoiou (PS) não o ter feito desta vez. “É a minha despedida. Foi uma honra muito grande […]
Despedidas na última reunião da Assembleia Municipal

O presidente da Junta de Freguesia do Coto, Carlos Rodrigues, utilizou a última reunião da Assembleia Municipal das Caldas da Rainha deste mandato para se despedir da sua vida autárquica, saindo com alguma mágoa pelo partido que o apoiou (PS) não o ter feito desta vez. “É a minha despedida. Foi uma honra muito grande servir e defender a população do Coto ao longo destes anos”, declarou. Carlos Rodrigues agradeceu igualmente “ao presidente da Câmara, funcionários, chefes de departamento, aos membros eleitos dos vários partidos”, pela forma como o trataram e a população do Coto. O presidente da Junta agradeceu igualmente ao PS, mas não deixou de citar as palavras do responsável da concelhia numa entrevista a uma rádio, quando afirmou que “é uma pena que uma equipa com pessoas competentes e trabalhadoras seja esquecida pelo partido”. Após estas palavras o presidente da Junta do Coto teve direito a uma salva de palmas dos seus colegas de Assembleia. Também o presidente da Junta de Freguesia do Landal, António Augusto, se despediu depois de 24 anos de vida autárquica. “Fiz o que pude e o que soube, mas estou consciente que muito ainda falta fazer. Agradeço a todos sem excepção, por tudo o que fizeram pela freguesia do Landal”, afirmou. António Augusto aproveitou ainda o momento para pedir desculpas ao presidente da Câmara por não se ter recandidatado ao cargo. “O senhor ficou incomodado. Mas acredite que este é o momento certo para dar o lugar aos mais novos. Agradeço a sua compreensão e o seu respeito”, declarou, agradecendo ainda aos colegas deputados e presidentes de junta. Após estas despedidas, Vasco Oliveira apresentou a sua solidariedade aos colegas que abandonam a vida autárquica, lembrando que António Augusto “está ao mesmo tempo” que ele na vida politica e vincou que “Carlos Rodrigues foi um presidente de Junta modelo. Foi sempre um grande colega embora estivesse noutras listas. Eu não vou esquecê-los”. Jorge Sobral, na condição de líder de bancada do PS, desejou “felicidades” aos que deixam a vida autárquica, garantindo que se vão “continuar a encontrar”. Também o vereador João Aboim usou da palavra e despediu-se dos deputados e da vida política activa, referindo que “foi uma experiência de vida muito enriquecedora”. O deputado do PSD, Rui Gomes, que também abandona a Assembleia Municipal, não quis despedir-se, porque embora tenha 24 anos de vida autárquica, pretende participar na vida cívica da cidade e do concelho. “Vou-me embora porque chegou a hora de dar a possibilidade aos mais novos mostrarem o seu valor”, declarou. Dada a palavra a Fernando Costa, o presidente da Câmara despediu-se de todos os deputados e presidentes de Junta que abandonam, mas também do seu vereador João Aboim, ao qual dedicou uma particular atenção. “Ao Carlos Rodrigues tive sempre um bom tratamento. Foi como não fosse de outro partido. O Carlos Rodrigues é merecedor do crédito pessoal. Ao António Augusto disse-lhe para continuar, mas foi ele que se apresentou com o seu substituto e eu não recusei a sua atitude. O presidente da Junta de São Gregório poderia continuar porque tinha o apoio de todos, mas sai com o apoio de todos. O senhor presidente dos Vidais também sai por cima e todos saem pela porta grande e com minha admiração. O deputado Rui Gomes foi convidado a continuar, mas optou por dar lugar a outros. Tenho uma dívida de gratidão porque sempre ajudou em momentos difíceis”, declarou. Fernando Costa neste momento também fez uma “mea culpa” à saída do deputado do PS Mário Tavares, confessando que “talvez tenha tido um excesso de defesa”. Porém, confessou que “só retiraria o que disse se da parte do deputado isso também acontecesse”, uma vez que este leu um documento do partido onde insinuava eventuais obras ocultas no antigo edifício dos Paços do Concelho. “O PS não retirou e o Dr. Tavares também não retirou o que disse a meu respeito e eu também não podia retirar o que disse. Foi dos acidentes mais penosos para mim. Sempre tive um grande apreço pelo deputado Mário Tavares, porque sempre pôs os interesses das Caldas à frente do partido. Muitas vezes em consonância com a Câmara, dando contributos importantes”, disse. Fernando Costa admitiu que este foi o seu melhor mandato pelas obras realizadas e pelo investimento realizado. O presidente da Câmara disse que dificilmente irá realizar melhores obras e declarou que se orgulha do Centro Cultural e de Congressos, dos pavilhões nas Relvas e em Casais da Serra, campos sintéticos perto do Complexo Desportivo, no Peso e de A-dos-Francos, Centro de Alto Rendimento Badminton, Campos de Ténis, recuperação do Hotel Lisbonense, fecho da Rua dos Heróis da Grande Guerra, Centros Escolares de Santa Catarina, Carvalhal Benfeito, Mestras, Salir de Matos, Nossa Senhora do Pópulo, Santo Onofre, Centros de Dia e Lares em quase todas as freguesias, asfaltamento de mais de cem quilómetros de estradas, piscinas em Santa Catarina e em Salir do Porto, passagem de nível do Largo da Vacuum e sede da Associação de Municípios. O presidente da mesa de Assembleia, Luís Ribeiro, deixou uma palavra para aqueles que já não regressam, lembrando que “os presidentes de Junta fora da cidade são como os presidentes de Câmara das suas freguesias, porque é a quem a população recorre mais”. “Aqueles que partem merecem o nosso respeito”, comentou. Sessão calma A última Assembleia Municipal do mandato acabou por ser muito calma e os partidos aprovaram por unanimidade ou por maioria os assuntos que estavam em agenda. No período da correspondência o presidente da mesa da Assembleia leu uma carta enviada pela direcção do Montepio Rainha Dona Leonor onde indica o ano de 2010 como o das comemorações do 150º aniversário da instituição. Durante esta fase foram ainda comentadas duas cartas, uma de um residente da Rua Emídio Jesus Coelho que tem dificuldades a aceder a uma garagem e outra missiva relacionada com o Parque Belver, onde a comissão de moradores se queixa da construção de alguns quintais. Os deputados aprovaram depois, por unanimidade, a alteração do mapa de pessoal da edilidade e por maioria a revisão ao orçamento da Câmara Municipal e revisão às Grandes Opções do Plano. A proposta de alteração ao regulamento da urbanização e edificação do concelho das Caldas, o Plano de Urbanização da Foz do Arelho, no Plano de Integração do Nadadouro, a alteração ao projecto da laje e rua do Moinho Velho e a Associação para o Desenvolvimento da Juventude e a proposta de alteração de trânsito na freguesia de Santa Catarina, foram os últimos assuntos que os deputados tomaram conhecimento. Foram ainda aprovados ainda três votos de pesar referentes ao falecimento de Francisco Julião, Humberto Alves e Luís Duarte. O presidente da Junta de Nossa Senhora do Pópulo, Vasco Oliveira, propôs à Câmara que o novo campo sintético que vai ser inaugurado, tivesse o nome de Luís Duarte, antigo director e massagista do Caldas Sport Clube. Além desta proposta, Vasco Oliveira pediu à edilidade que fosse dado o nome de uma rua a António Pedro, antigo jogador do Caldas Sport Clube. Luís Ribeiro, presidente da mesa da Assembleia Municipal, no final, afirmou que “é uma incógnita se alguns voltam ao não” e por isso agradeceu aos deputados a forma de como decorreram as reuniões, evidenciando que “é dos órgãos do país que mais reúne”. “Isto significa que todos nós achamos que é importante o debate político para a população. Esse é o maior elogio a esta Assembleia. Reúne muito, discute, decide e cumpre o seu dever que é representar a sua população”, declarou. Carlos Barroso

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