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Batatada bastante participada no Pinhal de Óbidos

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“Sou a última da fila mas acredito piamente que vou ter bacalhau e batatas”, confessou uma das muitas pessoas que aguardaram mais de uma hora e meia para comer um prato de batatas com bacalhau, na festa no passado dia 23, no Pinhal de Óbidos. Uma outra colega que não quis revelar a sua identidade […]
Batatada bastante participada no Pinhal de Óbidos

“Sou a última da fila mas acredito piamente que vou ter bacalhau e batatas”, confessou uma das muitas pessoas que aguardaram mais de uma hora e meia para comer um prato de batatas com bacalhau, na festa no passado dia 23, no Pinhal de Óbidos. Uma outra colega que não quis revelar a sua identidade confessou que “nunca tinha vindo à batatada”, mas não gostou de “esperar na fila”, embora tivesse permanecido e tivesse chegado ao final e degustado o ambicioso prato. Já no final a sua opinião mudou, assim como o seu sentimento por esta festa. “Esta festa é excelente. Estar aqui na festa é fantástico. Sou aqui do Pinhal, mas venho para a fila porque assim é que é giro”, referiu Regina Pereira, que levava dois pratos, um para si e outro para o neto. Aqueles que não tinham prato podiam jogar na quermesse e receber uma loiça para levar a batata, bacalhau e um pouco de cebola cozida. Houve ainda outros que levaram bancos para não comerem em pé. Foi o caso de uma moradora no Bairro da Senhora da Luz, que apanhou um banco por acaso. “Uma senhora emprestou-me e estou cá pela primeira vez. Estou aqui à espera para comer alguma coisa”, confessou Emília Martins. Mas para que todas as pessoas comessem, existia uma série de voluntários que descascavam batatas, cebolas e metiamm as panelas ao lume para cozerem também o bacalhau. “Estou aqui com muito gosto a descascar cebolas há duas horas”, revelou Joaquim Luís Barrote, que disse ainda que a cebola ainda não fez chorar porque a mistura com o vinho. Este voluntário confessou igualmente que depois de todos comerem é que ia agarrar no seu prato para provar a batatada. “Já cortámos uma tonelada de batatas e uns cem quilos de cebolas. Fazemos isso por gosto. É cansativo mas como sou cá da terra, temos de receber bem os de fora. Estamos aqui todos desde as 17 horas”, disseram Carlos Martins e Faustino Sousa Segundo o presidente da direcção da Associação Cultural e Recreativa Pinhalense, Rogério Pires, foram recebidas cerca de 1300 pessoas, tendo os voluntários preparado 300 quilos de bacalhau, cem litros de azeite e duzentos litros de vinho e diversas iguarias para não faltar nada. Enquanto decorria a batatada no exterior da colectividade no seu interior desenvolvia-se no restaurante mais uma festa, também com batata e bacalhau, mas onde não faltou o frango assado. A Associação Pinhalense, além da batatada, tem outro momento alto por altura do seu aniversário a 26 de Junho, tendo ainda os bailes, noites de karaoke e ainda a sede da Associação Viver Melhor. A festa da batatada integra as festas em honra de Santa Ana. Depois da refeição, percorreram-se as ruas da localidade do Pinhal para a habitual prova da nova água-pé. A festa contou ainda com uma noite de dança pelo conjunto Jaime Ferreira. Carlos Barroso

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