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“Não trago nenhum anúncio na manga” – secretário de Estado sobre novo Hospital

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“Há um compromisso muito claro de fazer um novo hospital para o Oeste Norte e nessa matéria não trago nenhum anúncio na manga”, declarou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos. O governante falava na sessão solene, no salão nobre do Hospital Termal, na tradicional cerimónia de 15 de Maio. Francisco Ramos […]
Não trago nenhum anúncio na manga - secretário de Estado sobre novo Hospital

“Há um compromisso muito claro de fazer um novo hospital para o Oeste Norte e nessa matéria não trago nenhum anúncio na manga”, declarou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos. O governante falava na sessão solene, no salão nobre do Hospital Termal, na tradicional cerimónia de 15 de Maio. Francisco Ramos acrescentou que a questão da localização do novo hospital é uma decisão que os municípios abdicaram de tomar e concordaram que fosse assumida pelo Ministério da Saúde. O membro do Governo revelou que a decisão será tomada num prazo de três meses, garantindo que “será tomada com base nos melhores critérios técnicos e na melhor localização que sirva a Região Oeste Norte”. O governante ressalvou, no entanto, que não “precisamos de mais hospitais, necessitamos é de melhores hospitais, mais qualificados, mais concentrados na sua tecnologia, para responder às necessidades dos portugueses”. Francisco Ramos falou da constituição do Centro Hospitalar Oeste Norte, que uniu três instituições hospitalares: o Hospital de Alcobaça, o de Peniche e o Centro Hospitalar das Caldas da Rainha. “Em vez de termos três unidades separadas a tentar cada uma fazer o seu melhor, podemos agora potenciar os recursos com as mesmas pessoas, dando mais e melhores serviços à população”, disse, acrescentado que a aposta continua em “fazer as transformações imediatas no sentido de adequar os recursos que temos às necessidades da população” A instalação em Peniche de uma unidade de cuidados continuados é, para Francisco Ramos, “um passo importante no sentido de adequar a oferta que temos às necessidades da população”, revelando que a rede de cuidados continuados que começou a ser implantada em 2005 tem hoje “ao dispor cerca de 3500 camas em todo o país”. Fernando Costa, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, confessou que nunca pediu um Hospital novo para as Caldas. “O que nós sempre pedimos foi o alargamento e a melhoria do actual”, salientou. O autarca adiantou ainda que se o actual não tiver condições para servir o objectivo pretendido, “que se faça um outro. Mas se o hospital saísse do concelho das Caldas era retirar uma grande parte da alma desta cidade, que nasceu à volta do hospital”, disse. O autarca declarou ainda que “se houver justiça e critérios, a distância mais equilibrada entre Peniche e Alcobaça fica Caldas da Rainha. O epicentro da população não está longe das Caldas, que é também a cidade mais numerosa”. Marlene Sousa

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