O Governador Civil de Leiria, Paiva de Carvalho, quer travar os receptadores de material furtado no distrito e fazer desta intenção uma batalha que envolva todas as forças de segurança e sociedade civil. Esta foi a declaração mais emblemática que saiu da reunião mensal do Gabinete Coordenador de Segurança Distrital que se realizou na Escola de Sargentos do Exército, em Caldas da Rainha. “A população dos receptadores de material furtado está a ter uma atenção muito especial por parte das forças de segurança. Quem quiser droga, troca rapidamente um portátil ou uma carteira por dinheiro. Desta reunião saiu o reforço dos aconselhamentos ao cidadão em geral, para que não deixe à vista os portáteis, as máquinas fotográficas, as carteiras, malas, dinheiro e bens de consumo. Há coisas ridículas que são furtadas. Há um aumento do furto do cobre e até dos contadores de água. Tudo isso vale alguma coisa e quem precisa disso para uma dose de droga furta. Nós agora temos de evitar que alguém o compre”, declarou Paiva de Carvalho. O governador civil dá por isso muita importância a esta reunião porque reúne forças de segurança e militares como a Policia Judiciária, PSP, GNR, ASAE, SIS, Exército, Marinha, Força Aérea e SEF, onde se analisam as estatísticas da criminalidade no distrito. Ainda assim Paiva de Carvalho garante que está “num distrito seguro”, devido à interligação existente entre as forças de segurança. “O SIS, ASAE, Forças Armadas, forças de segurança civil e militar e Policia Judiciária trocam informações e mantêm uma prontidão eficaz, relativamente ao diagnóstico feito. Assim têm maior facilidade em gerir as actuações que daí se tornem justificadas”, referiu. Porém, o último relatório de segurança do Ministério trouxe, segundo Paiva de Carvalho, “algumas dificuldades de interpretação”, comparativa ao anterior e “foi um pouco injusta” ao não enumerar as acções levadas a cabo por estas forças, segundo o representante do Governo no distrito de Leiria. “Leiria ficou com um lugar destacado no aumento da criminalidade. Perante isso preocupei-me em mostrar que tal número se devia a uma criminalidade que era baixa e que qualquer aumento era significativo. Foi para mim gratificante verificar o êxito das acções da PSP, da GNR e da PJ no distrito”, justificou. Carlos Barroso
Reunião de forças de segurança e militares na Escola de Sargentos do Exército

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