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Ministério da Saúde não gosta dos terrenos propostos para o Hospital

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“Já apontámos quatro soluções de localização para o Hospital Oeste Norte. Se alguma delas não for a melhor, não reunir as condições que os técnicos entendam como boas, a Câmara das Caldas compromete-se em adquirir outro terreno em alternativa”, declarou Fernando Costa, presidente da autarquia. O edil lembra que apontou uma localização na zona dos […]
Ministério da Saúde não gosta dos terrenos propostos para o Hospital

“Já apontámos quatro soluções de localização para o Hospital Oeste Norte. Se alguma delas não for a melhor, não reunir as condições que os técnicos entendam como boas, a Câmara das Caldas compromete-se em adquirir outro terreno em alternativa”, declarou Fernando Costa, presidente da autarquia. O edil lembra que apontou uma localização na zona dos Texugos, na Matel, na zona da Fábrica do Sabão a nascente da A8 e outra a poente, e ainda na zona de Tornada, nas traseiras a norte da antiga Frami. “Se alguma das localizações não servir, escolheremos outra que reúna melhores condições”, frisou. Segundo o presidente da Câmara, a comissão de parcerias fez uma visita a alguns locais e esteve na sexta-feira passada nas Caldas e a conclusão que lhe foi transmitida foi que “dessas soluções algumas eram más, nomeadamente a de Alfeizerão, na zona dos Texugos, Matel e Tornada, e uma menos má junto à fábrica de Sabão”. Durante a visita dos técnicos às Caldas, no passado dia 7, o autarca apresentou uma localização junto ao Cencal, mas esta ainda não obteve parecer dos responsáveis do Ministério da Saúde. “Se nenhuma destas servir, eles que digam qual é que é a boa, que a Câmara compra. Se a localização for nas Caldas o Município tem a obrigação de comprar os terrenos”. Fernando Costa considera que só aceita outra localização fora das Caldas devidamente fundamentada tecnicamente. “Acho um contra-senso fazer-se um hospital em Alfeizerão. Às Caldas vêm 50 mil pessoas, o Centro de Saúde das Caldas tem inscritos 60 mil utentes e as pessoas têm as coisas nas Caldas e tinham de ir ao Hospital a 15 quilómetros de distância”, disse. Confrontado o vice-presidente da Câmara de Alcobaça, Carlos Bonifácio disse que aguarda por uma decisão. “A Câmara tem feito chegar a informação que dispõe, nomeadamente sobre o terreno. Tem havido um acompanhamento do processo”, revelou. O autarca desmistificou uma informação que foi veiculada e que dava conta de que o terreno de Alfeizerão tinha sido colocado de lado. “A única coisa que posso dizer é que à Câmara de Alcobaça não chegou qualquer informação por parte do Ministério da Saúde. Nós não fomos notificados de nada. Para nós o processo está em andamento normal, porque não temos feed back de qualquer decisão”, declarou. Carlos Barroso

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