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“Não há nada na nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos” Aristóteles Hoje em dia, começa a ser notório que as pessoas passam menos tempo a ver televisão, a ler revistas e a ouvir rádio. Apesar das organizações começarem a estar conscientes desta realidade, talvez por receio de arriscar, continuam a definir as suas […]
Estratégias com sentido

“Não há nada na nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos” Aristóteles Hoje em dia, começa a ser notório que as pessoas passam menos tempo a ver televisão, a ler revistas e a ouvir rádio. Apesar das organizações começarem a estar conscientes desta realidade, talvez por receio de arriscar, continuam a definir as suas estratégias de comunicação através de métodos tradicionais, que “apenas” estimulam a visão e a audição. Fará isto algum sentido? Algumas das grandes marcas já chegaram à conclusão que aumentar a comunicação, num mundo já saturado de informação, não as levará a lado algum. É preciso que as marcas comecem a ter uma nova visão na sua forma de comunicar. Assim, a mensagem deverá ser baseada numa verdadeira experiência sensorial capaz de estimular os outros três sentidos, normalmente, negligenciados: paladar, olfacto e tacto. Chegou o momento das marcas deixarem a comunicação bidimensional e estabelecerem estratégias mais completas que procurem, através de uma conjugação perfeita dos cinco sentidos, ir de encontro ao factor emocional do consumidor. Como todos sabemos, até agora, a visão foi o sentido mais explorado pelo marketing. Claro que cores chamativas, belas montras, modelos perfeitas, o brilho da carroçaria de um novo carro… ainda vendem!… Mas Martin Lindstrom, na sua obra Brand Sense, apresenta um teste muito simples que comprova bem as armadilhas da visão. Tingiu-se uma bebida com sabor a limão com diferentes graus de intensidade. Depois, solicitou-se a uma centena de pessoas que indicassem qual delas era a mais doce depois de uma prova de sabor. A maioria fez a escolha errada, já que considerava que, quanto maior fosse a intensidade da cor, mais doce era a bebida. Na verdade, o que acontecia era precisamente o contrário. Outra das velhas preocupações do marketing passa pela criação de uma identidade auditiva. Já alguma vez pensou quantas marcas são capazes de ser reconhecidas apenas pela música?!?… Talvez a Optimus?!?… Na verdade, o som pode ser identificativo de uma marca e as empresas devem preocupar-se em transmiti-lo no site, no sistema de espera telefónica, nos eventos da marca, etc., pois só assim a retenção auditiva se intensifica. Quantas vezes optou por beber a bica num café só pelo bombom ou pela bolacha de oferta? Oferecer doces, chocolates ou outro tipo de iguarias pode ajudar no momento da conquista. Outro dos sentidos a ser estimulado, talvez porque a percepção dos cheiros sempre desempenhou um papel fundamental, é o olfacto. O marketing aromático já nos provou que as acções que estimulam este sentido têm resultados. Talvez agora perceba a importância do cheiro de um carro novo, do aroma a pipocas nas salas de cinema, do cheiro do pão quente nos hipermercados… A definição de uma correcta estratégia olfactiva, dita, muitas vezes, o sucesso ou não das vendas. Quanto ao tacto, de olhos vendados, quantos produtos seria capaz de identificar?!?… As garrafas de Coca-cola e da Absolut vodka?!?… Uma embalagem do perfume Chanel nº 5?!?… Um chocolate da Toblerone?!?… Estudos científicos comprovam que a fidelização aumenta cerca de 30%, quando mais do que um sentido é envolvido na comunicação, e atinge os 70%, quando três são integrados na comunicação das marcas. Talvez com estes resultados faça sentido pensar nisto, não?!?…

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