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Enchente no Campo da Mata no passado domingo

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Caldas fica na III Divisão Caldas 3 Torres Novas 0 Campo da Mata, Caldas da Rainha Árbitro: José Laranjeira, auxiliado por Pedro Ribeiro e Joaquim Loureiro Caldas Marco Custódio; André Jesus “cap”, Miglietti, Ricardo Santos e Tiago Santos; Pidocha, Miguel Guerra e Miguel Andrade; João Camacho (Tiago Costa, 86’), Luís Almeida (João Rodrigues, 67’) e […]
Enchente no Campo da Mata no passado domingo

Caldas fica na III Divisão Caldas 3 Torres Novas 0 Campo da Mata, Caldas da Rainha Árbitro: José Laranjeira, auxiliado por Pedro Ribeiro e Joaquim Loureiro Caldas Marco Custódio; André Jesus “cap”, Miglietti, Ricardo Santos e Tiago Santos; Pidocha, Miguel Guerra e Miguel Andrade; João Camacho (Tiago Costa, 86’), Luís Almeida (João Rodrigues, 67’) e Justin (Rui Macedo, 45’) Treinador: Gila Torres Novas Mário Lopes; André Fernandes (Tiago Oliveira, 61’), Paz Miguel, André Vieira e Ayrton Sava; Luís Alves, Paulo Godinho e Telmo “cap”; Tiago Ferreira, Bass e Carlitos Treinador: Nuno Bernardo Ao intervalo: 1-0 Marcador: Miguel Guerra (2’), André Jesus (60’) e João Rodrigues (87’) Disciplina: Cartão amarelo para Tiago Santos (41’) e André Jesus (85’); Luís Alves (71’), Paz Miguel (71’), Ayrton Sava (79’) e Tiago Ferreira (87’) Foi com as bancadas recheadas de público e com uma fé imensa no trabalho que tem vindo a desenvolver que o Caldas enfrentou, no passado domingo, o jogo com o Torres Novas, que decidia o seu futuro. A vitória começou a ser construída bem cedo, dando assim mais alguma tranquilidade aos jogadores alvinegros que tinham que vencer para assegurar a primeiro lugar na II fase e assim permanecerem na III Divisão. Os caldenses marcaram logo aos 2’, através de Miguel Guerra, que aproveitou a defesa incompleta de Mário Lopes a um remate de Pidocha. A alegria reinava no Campo da Mata, contudo, ainda faltava muito tempo de jogo e o Caldas teve que ter muita cabeça para não se deslumbrar com o golo, pois era importante continuar a batalhar por mais golos. Os pupilos de Gila não desiludiram e procuram sempre consolidar a vantagem. Foram inúmeras as ocasiões de golo e as jogadas de perigo levadas a cabo pelos jovens alvinegros e os níveis de auto-confiança foram subindo, com Gila, à semelhança de todos os jogos durante a época, a incentivar os seus jogadores. Tardaram a chegar os bons resultados, porém, o caminho trilhado pelo Caldas parece estar a dar frutos e para a próxima temporada, agora com mais alguma bagagem a nível de experiência, adivinha-se uma época mais tranquila para os caldenses. A maturidade da equipa do Caldas esteve bem patente neste últimos encontros e as vitórias foram a recompensa do empenhamento e da força de acreditar que ainda era possível ficar na III Divisão. A jogar a todo o gás, os alvinegros não deram hipóteses a um Torres Novas já despromovido, mas que ainda podia fazer das suas. Recorde-se que foi o Torres Novas que acabou por “tramar” nos últimos jogos o Unhais e o Penamacor. O Caldas foi para o intervalo com a vantagem mínima. O regresso do balneário ditou a saída de Justin para a entrada de Macedo, mas o Caldas não alterou a sua maneira de estar no desafio e continuou a sua saga pela manutenção. As jogadas de perigo continuaram a suceder-se, mas o golo teimava em não chegar. O golo da descompressão surgiu, aos 60’, através de André Jesus. O passe que isolou André Jesus foi de Miguel Andrade e o capitão do Caldas teve uma calma absoluta e bateu com muita categoria o guardião das redes do Torres Novas. O Torres Novas apenas teve um leve período em que tentou equilibrar o encontro, mas o Caldas rapidamente “acordou” e o terceiro golo advinhava-se. João Rodrigues parece estar destinado a marcar bem junto do final dos encontros e neste desafio não fugiu à regra. Foi ao minuto 87 que João Rodrigues teve a cabeça fria para aproveitar bem o frente a frente com o guarda-redes do Torres Novas. Um bom golo de um jogador que algumas vezes foi criticado injustamente por alguns adeptos, pois acima de tudo sempre foi um jogador que lutou pela camisola do Caldas. O jogo terminou com uma bonita festa em que o campo foi invadido, pacificamente, pelos escalões mais jovens do Caldas. Ana Norte (texto) Carlos Barroso (fotos) Gila – Treinador do Caldas “Agradeço a quem sempre acreditou em nós quando as coisas estavam complicadas” Acabámos em beleza. A nossa equipa foi sempre superior, entrámos bem e o golo madrugador deu-nos a tranquilidade que precisávamos e acabámos por fazer um jogo sempre bem conseguido, não dando azo a grandes oportunidades do adversário, que só surgiram quando já estava 2-0. Já conversámos superficialmente, a Comissão Administrativa disse que queria continuar connosco descendo ou ficando na III Divisão. Se fosse responder a quente diria que sim, mas vamos conversar, com o José Vala e acima de tudo com a família, porque tem ficado um pouco para trás e quero tomar a decisão correcta a frio. Agradeço a toda a gente que nos rodeia que continuou a acreditar em nós mesmo quando tudo indicava que as coisas estavam muito complicadas. Agora é não deixar que o Caldas recue, é manter esta política, seja com o Gila ou com quem for. Este era o ano mais difícil, agora há uma estrutura com alicerces firmes. André Jesus – jogador do Caldas “Muito esforço e dedicação” Foi com muito esforço, dedicação, alguma infelicidade por termos que esperar pelo último jogo, mas com grande satisfação por conseguirmos a manutenção. Todo o grupo está de parabéns pela coragem, pela união, pela força de vontade, pela união e pela amizade. Para mim foi um grande orgulho fazer parte deste grupo, agradeço à Comissão Administrativa a oportunidade. Foi preciso chegar aos três últimos jogos para fazer três vitórias seguidas, compensámos a falta de eficácia e de sorte dos outros jogos nestes com um score de 7-0 que contribuiu para a manutenção, nos primeiros estivemos mal, fizemos uma introspecção e assumimos que não estávamos a jogar o que podíamos, e dali seguimos o único caminho que nos restava, ganhar os jogos todos que faltavam. Foi uma aposta muito forte da direcção e penso que todo o grupo tem condições para seguir, há jogadores com muito valor e margem de progressão grande, é de louvar o trabalho do Caldas na formação e aos jogadores que subiram o que faltou de maturidade colmataram com vontade. Ainda ninguém falou comigo mas tenho vontade de continuar. Não estava à espera de ser homenageado pela direcção e agradeço muito. Vim para o Caldas com 10 anos, sempre o representei com muito orgulho e se continuar será com o mesmo empenho e dedicação. Nuno Bernardo – Treinador do Torres Novas “Viemos para honrar a camisola” Viemos para honrar a camisola e com um adicionante porque no jogo da primeira volta tinham ferido o nosso orgulho com palavras despropositadas, injustas e até mentirosas e queríamos muito ganhar este jogo para mostrarmos que não fazemos favores a ninguém e até se o Caldas tinha o segundo lugar assegurado à partida para este jogo também foi porque roubámos pontos a Penamacor e Unhais. Viemos com muitas limitações, com 5 juniores no banco, com uma equipa que treina duas vezes por semana e se junta só para fortalecer os laços de amizade, porque as coisas estão complicadas porque passámos por grandes dificuldades em termos financeiros.

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