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Condutor que supostamente atropelou o Zé do PPD e fugiu foi detido pela GNR

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Um homem de 47 anos foi detido por suspeitas de ser o condutor que fugiu após ter atropelado o “Zé do PPD”, ao final da tarde de 26 de Outubro do ano passado, na EN 114, entre as aldeias de Olho Marinho e Amoreira, no sentido de Óbidos. O Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes […]
Condutor que supostamente atropelou o Zé do PPD e fugiu foi detido pela GNR

Um homem de 47 anos foi detido por suspeitas de ser o condutor que fugiu após ter atropelado o “Zé do PPD”, ao final da tarde de 26 de Outubro do ano passado, na EN 114, entre as aldeias de Olho Marinho e Amoreira, no sentido de Óbidos. O Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR conseguiu chegar até ao condutor após uma pesquisa aos vestígios deixados no local do atropelamento. O “Zé do PPD” era uma das mais típicas figuras das Caldas da Rainha. José António da Silva Gomes, de 55 anos, natural das Caldas da Rainha, era uma personagem bem conhecida da região. O “Zé do PPD”, como era chamado, pela sua disponibilidade em andar a colar cartazes de propaganda política e a carregar as bandeiras do PSD nas campanhas, mesmo não sendo militante, sofria de uma doença mental que o levava a não saber nem ler nem escrever. Mas trabalhava numa oficina de molas e aos fins-de-semana mostrava-se sempre prestável para ajudar nas associações e organizadores de festas. Terá sido numa dessas tarefas, para as quais voluntariamente se oferecia, que perdeu a vida, quando andava a afixar cartazes a anunciar um festival nacional de dança de uma colectividade das Caldas da Rainha. “Era já escuro e foi apanhado nas costas por um carro, cujo condutor disse à GNR que ele foi projectado para o meio da estrada, onde outro carro de frente lhe passou por cima e fugiu”, relatou na altura ao JORNAL DAS CALDAS Maria José Guedes, irmã da vítima, com quem vivia. Na ocasião a GNR identificou um condutor e averiguou a existência de um segundo automobilista envolvido, que terá fugido do local. Contudo, uma peça da viatura do fugitivo, que caiu na zona do acidente, permitiu chegar à marca do carro e a outros dados identificativos. A viatura já tinha sido vendida um stand nas Caldas da Rainha, mas um exame pericial revelou que o carro tinha partículas de tecido humano, que se presume pertencerem à vítima. O autor do atropelamento acabaria por assumir o acto e foi presente a Tribunal, ficando em liberdade, sujeito a Termo de Identidade e Residência, a aguardar julgamento. A morte do “Zé do PPD” deixou a população consternada. “Caldas da Rainha perdeu uma das suas figuras mais características, que sempre estava disponível para apoiar os trabalhos das colectividades”, comentou Abílio Camacho, presidente do Arneirense, associação do Bairro dos Arneiros, onde a vítima morava. O “Zé do PPD” tinha como particularidade ser “bastante vaidoso e usar laço ou gravata”. “Andava sempre a dizer que ia casar e chamava todos de primo e prima, ou padrinho e madrinha”, recordava a irmã há seis meses atrás. Francisco Gomes (texto)

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