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Colecção Caixa Geral de Depósitos no CCC

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No dia 18, pelas 16h00, inaugura no Centro Cultural e Congressos nas Caldas da Rainha a primeira exposição do projecto itinerante “De Malangatana a Pedro Cabrita Reis – Colecção Caixa Geral de Depósitos”, comissariado por Jürgen Bock. Esta exposição, com entrada livre, estará aberta ao público até 14 de Junho. A escolha das obras foi […]
Colecção Caixa Geral de Depósitos no CCC

No dia 18, pelas 16h00, inaugura no Centro Cultural e Congressos nas Caldas da Rainha a primeira exposição do projecto itinerante “De Malangatana a Pedro Cabrita Reis – Colecção Caixa Geral de Depósitos”, comissariado por Jürgen Bock. Esta exposição, com entrada livre, estará aberta ao público até 14 de Junho. A escolha das obras foi feita em simultâneo com a selecção dos espaços de exibição, e partiu de dois pressupostos: apresentar a Colecção da CGD fora dos centros de Lisboa e Porto e reunir um determinado conjunto de obras capazes de dialogar entre si e com o espaço expositivo. A Colecção da Caixa Geral de Depósitos tem na sua história várias exposições realizadas com o contributo de personalidades do meio artístico e respectivas perspectivas sobre a Arte Contemporânea. Fernando Calhau foi o primeiro responsável pelas aquisições da Colecção da CGD (1992-1995), adoptando como critérios básicos para a constituição da Colecção a definição da origem da arte (exclusivamente portuguesa) e instituindo os anos 60 como o limite de recuo máximo para a aquisição de obras. Quando António Pinto Ribeiro e Fátima Ramos passaram a ser os responsáveis pelas propostas de aquisição (1995-2004), o critério da nacionalidade do autor alterou-se no sentido de uma maior internacionalização, passando a ser contemplados autores do Brasil e dos países africanos de expressão portuguesa. O actual responsável pela programação das exposições da Culturgest, Miguel Wandschneider, tem procurado, desde 2005, criar núcleos consistentes de obras de artistas que considera fulcrais, quer alargando e aprofundando a presença de artistas já coleccionados, quer integrando conjuntos de obras de novos autores. Tendo em consideração a estrutura da Colecção, estas exposições também pretendem proporcionar um exercício de justaposição de arte de origem africana com arte de origem europeia, pondo em evidência algumas questões relacionadas com a africanidade na Europa e a europeidade em África distintas da temática da nacionalidade, procurando criar um espaço de interligação entre os dois continentes capaz de frisar as diferenças de leitura de uma mesma história.

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