Estão a decorrer obras de recuperação da antiga Casa da Cultura das Caldas da Rainha. O Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste Norte revelou tratar-se da “continuidade de trabalhos interrompidos há mais ou menos 15 anos, com recuperação do património, obviando o prejuízo causado por infiltrações, e, logica-mente, devolver a área recuperada aos aquistas/visitantes/caldenses”. No dia 25 de Abril proceder-se-á à abertura da passagem do Céu de Vidro. Relativamente aos Pavilhões do Parque, o presidente da Câmara das Caldas manifestou, recentemente, a intenção de transformá-los em Museu Nacional de Cerâmica. A administração hospitalar comentou agora que “a ideia não passa até agora de um processo de intenções que podem e devem ser equacionadas como muitas outras ideias que têm surgido para recuperação e ocupação dos Pavilhões”. O presidente da Câmara, Fernando Costa, acusou alguns elementos do conselho de administração de serem um entrave à sua ideia. “Já percebi que algumas pessoas do Centro Hospitalar estão mais preocupadas em serem proprietários ou latifundiários de prédios velhos na cidade, do que terem uma boa saúde nas Caldas. Podem não estar muito de acordo com esta ideia, mas a função dessas pessoas é serem funcionários do Ministério da Saúde. Admito que no quadro administrativo do Hospital há pessoas que deveriam estar mais preocupadas com a saúde do que com aspectos do património. Não percebo esta posição depois do Ministério da Saúde ter dito que não tem vocação para ser proprietário de parques e de matas. Há pessoas nas Caldas, ligadas ao Centro Hospitalar que estão muito preocupadas em serem donos de casas, que nem lhes pertencem, como é o caso de alguns edifícios da antiga PSP, porque ocupam prédios em vez de cuidar das grandes questões da saúde”, acusou. Fernando Costa assegurou que tem mantido contactos com investidores e com técnicos que lhe terão, garantido que é extremamente difícil transformar os Pavilhões do Parque em Hotel ou Clínica Termal, porque “se assustam em termos de custos”. “Caso não haja interessados e caso o Ministério da Saúde não recupere a curto prazo os Pavilhões do Parque, porque estão em forte degradação, se houver uma derrocada eu espero que a administração do hospital não atribua culpas à Câmara como fez quando caiu uma árvore no Largo da Copa e foi a Câmara quem pagou o automóvel atingido”. | Carlos Barroso |
Céu de Vidro apresentado a 25 de Abril
8 de Abril, 2009
Estão a decorrer obras de recuperação da antiga Casa da Cultura das Caldas da Rainha. O Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste Norte revelou tratar-se da “continuidade de trabalhos interrompidos há mais ou menos 15 anos, com recuperação do património, obviando o prejuízo causado por infiltrações, e, logica-mente, devolver a área recuperada aos aquistas/visitantes/caldenses”. […]

Céu de Vidro apresentado a 25 de Abril
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