Fui uma empregada da Bordalo Pinheiro Comercial, estive 10 anos ao serviço na loja da fábrica. Quando houve uma reestruturação da empresa fui uma das que com mútuo acordo rescindiu o contrato para assegurar o trabalho das colegas mais velhas, visto que as vendas tinham caído no ano de 2006. Entre mim e a empresa ficou tudo resolvido, sendo reembolsada com tudo a que tinha direito, tendo a louvar a administração e as colegas que tudo fizeram para que os meus direitos ficassem resolvidos. Fui para o fundo de desemprego durante 3 meses, tendo mais tarde conseguido emprego como trabalhadora temporária, em que voltei para a Bordalo Pinheiro Lda, na Zona Industrial. Tive 2 anos com um novo ambiente de fábrica diferente do que antes tinha desempenhado, que era a área de vendas e atendimento ao público. Foi uma situação nova em que dei o melhor à empresa, tudo por amor à camisola. Já nessa altura havia falta de encomendas dado que houve um mês em que se teve de recorrer a um fundo social. Visto que eu e o meu marido na altura estávamos na empresa, optei por candidatar-me a outro emprego em que fui aceite para a área de atendimento ao público, para que pelo menos um ordenado fosse recebido. Despedida sem mágoas da empresa e dos colegas, tentei ser sempre uma boa colega para todos. Estou a escrever estas linhas com muitas mágoas de algumas colegas antigas da Bordalo Pinheiro, visto que eu estive nos dias 16 e 17 fazendo trabalho voluntário sem remuneração, ajudando na loja da fábrica, visto que nestes dias a loja encontrava-se com imensos clientes. No dia 17 houve uma vigilia em frente da fábrica em que os clientes perguntavam o que se estava a passar na rua e lamentavam o sucedido dado que a loja estava cheia de clientes, para termos força e continuarmos a levar a empresa para a frente. Toda a equipa que se encontrava ao serviço foi elogiada pelos clientes. Venho através desta carta informar algumas colegas que me viram atrás do balcão e que perguntaram o que eu estava ali a fazer, às quais eu respondi que estava a fazer voluntariado e que me responderam que eu estava a trabalhar para aquecer em frente aos clientes. Um cliente disse-me para eu não ligar aos comentários. Fazer voluntariado nunca prejudicou ninguém. Um bem haja à Bordalo Pinheiro que há-de voltar a erguer-se com dignidade. Ana Paula Pereira
Voluntariado para ajudar a Bordalo Pinheiro
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