1ª reunião com muito trabalho Na primeira reunião a valer da Oeste CIM, os deputados começaram a mostrar que estão ali para fiscalizar e para colaborar com o conselho de administração nesta nova realidade administrativa. Logo de início os deputados da bancada socialista colocaram em causa a retirada de dois pontos da ordem de trabalhos que estavam relacionados com a nomeação da secretária executiva, respectiva renu-meração e designação do revisor oficial de contas. O conselho executivo liderado por Carlos Lourenço nomeou no dia 23 de Dezembro de 2008, conforme consta na acta, Ana Paula Neves, que já era anteriormente a delegada da Associação de Municípios. Porém, na reunião da Assembleia OesteCIM, Carlos Lourenço, pediu para ser retirado este ponto, justificando que não estava totalmente esclarecida a remuneração da antiga administradora, já em exercício de funções. Contudo os elementos do PS não ficaram totalmente satisfeitos com a justificação do presidente da OesteCIM, uma vez que a remuneração de Ana Paula Neves está estipulada pela Lei. Carlos Lourenço revelou que “está tudo bem” entre os autarcas e Ana Paula Neves, adiantando que “a engenheira tem, até agora, o apoio do conselho de administração”. Sobre o Plano e Orçamento da OesteCIM, que foi aprovado com direito a aclamação, Carlos Lourenço destacou a intenção da empresa Pisoeste estar com um projecto para a produção de biodiesel. “Iremos recolher em todos os Municípios do Oeste os óleos usados e desta forma produzimos biodiesel para usarmos nas viaturas da OesteCIM, na Pisoeste na produção de massas asfálticas, das autarquias e estender aos bombeiros do Oeste. Iremos deste modo contribuir para uma melhoria da qualidade de vida e contribuirmos com os objectivos na defesa do ambiente”, explicou. Para Carlos Lourenço este projecto “é dar o exemplo nas fontes de combustível alternativas, porque somos dos maiores consumidores”. Sobre a Resioeste, onde assunto que mereceu destaque, o presidente do conselho executivo referiu que foram feitos estudos por parte da empresa do Oeste e a Valorsul para a fusão de ambas, faltando agora essa união, depois da aquisição do capital. “Haverá uma junção das duas empresas. Ficará algo como Valorsul/Resioeste. Nós, ficaremos a pagar o mesmo do que as Câmaras do sul, como Lisboa, Vila Franca, Amadora e Loures. O aterro é da Valorsul/Resioeste. Os municípios do norte depositam directamente no Vilar e os municípios do sul depositam direc-tamente na Valorsul, porque o limite no aterro da Resioeste é de 140 mil toneladas/ano e nós produzimos mais de 190 mil toneladas ano”, explicou. Durante a discussão e aprovação do Plano e Orçamento foram apresentadas duas propostas, uma de Jorge Sobral, do PS das Caldas, que quer que seja criado um passaporte para a cultura em todo o Oeste. A outra proposta partiu de Aníbal Mota Freire sobre os Pólos de apoio ao sector das pescas e o desenvolvimento da apicultura sustentável. Na sequência do debate também o deputado Marco Henrique Claudino apresentou uma proposta de discussão relativamente à viabilidade política do Oeste se constituir como Distrito ou Região. “Propusemos que a Oeste CIM defenda, já no presente ano, que o Oeste tenha a experiência de ser uma região-piloto. Desta forma, e a par do debate que se faria sobre o tema, estaríamos todos mais dotados para defender a existência de uma circunscrição própria, seja ela ao nível de Região, caso esta realidade se venha a implementar no panorama nacional, ou ao nível de Distrito”, enumerou. A Assembleia da OesteCIM ficou concluída com a aprovação de uma moção sobre a fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro, ideia de Jorge Sobral e elaborada pela mesa da Assembleia liderada por Lalanda Ribeiro. “Manifestamos preocupação com a situação vivida na fábrica Bordalo Pinheiro, com o seu possível encerramento e desaparecimento de uma unidade fabril centenária, criada por uma grande figura do Oeste e Nacional pelo seu contributo artístico e de cidadania. Por outro lado, a Assembleia deseja que tudo seja feito pelas entidades competentes na salvaguarda do valioso património artístico, assim como de todos os trabalhadores ligados a esta unidade”, lê-se no documento aprovado por unanimidade. Carlos Barroso
Comunidade Intermunicipal do Oeste

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