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Simulacro no Hospital das Caldas

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Um corredor da consulta externa do Hospital Distrital das Caldas da Rainha entrou em chamas por razões desconhecidas e por isso os funcionários tiveram de evacuar mais de uma centena de pessoas, entre utentes e auxiliares do serviço. Foi este o cenário montado pelos responsáveis da administração do Centro Hospitalar das Caldas da Rainha (CHCR) […]
Simulacro no Hospital das Caldas

Um corredor da consulta externa do Hospital Distrital das Caldas da Rainha entrou em chamas por razões desconhecidas e por isso os funcionários tiveram de evacuar mais de uma centena de pessoas, entre utentes e auxiliares do serviço. Foi este o cenário montado pelos responsáveis da administração do Centro Hospitalar das Caldas da Rainha (CHCR) para simular um incêndio e testarem os meios internos e a capacidade de resposta a situação semelhante a uma real. Casualmente o JORNAL das CALDAS passava na Rua Diário de Notícias e apercebendo-se de muita movimentação ficou a saber desta simulação, que foi explicada por Miguel Martins, administrador hospitalar. “Este simulacro insere-se no nosso projecto de validação do plano de emergência interno, que tínhamos de o testar para aferir da sua fiabilidade. Agora vamos ter um relatório da firma consultora que está a ajudar a administração a elaborar o documento e esteve a auditar o simulacro. Posteriormente vamos enviar o plano à autoridade nacional de protecção civil que o validará e aprovará o plano de emergência interno do CHCR”, explicou. A simulação consistiu num incêndio no corredor da consulta externa, onde foi colocada uma máquina de fumo, foi dado o alarme como se de uma situação real se tratasse e imediatamente os mecanismos internos do plano de intervenção entraram em acção. “Todas as equipas foram chamadas ao local, quer para intervencionar o incêndio quer para evacuar os doentes e os profissionais que estavam naquela zona”, acrescentou. O CHCR tem nos seus quadros pessoas que depois de uma formação em combate a incêndios, apoio de utentes, evacuação de pessoas de mobilizada reduzida, têm capacidade para actuarem em determinadas acções. “Ao longo de um ano e meio estes profissionais que estão no quadro do CHCR receberam essa formação”, revelou Miguel Martins, que adiantou que durante o exercício foram detectados alguns casos que “terão de ser resolvidos para que numa alegada situação real tudo corra bem”. “Não correu tudo como desejaríamos, mas também não correu mal. Foi o primeiro simulacro e por isso detectámos algumas falhas nas saídas, com afunilamento de pessoas nessas zonas. São situações que são boas de serem detectadas durante o simulacro para serem corrigidas a tempo”, destacou. Miguel Martins disse ainda que o edifício do Hospital Termal também foi palco de um exercício com características semelhantes ao que decorreu no Hospital Distrital, e que correu bem porque também estavam menos utentes naquela unidade. “Com este simulacro fica encerrado esta parte do processo, mas depois de aprovado o plano iremos fazer um exercício em todas as áreas do Hospital”, anunciou. Carlos Barroso

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