Intitula-se “A Guerra de Gil”, editado pela Temas & Debates, e é o quarto livro de Pedro Garcia Rosado, um dos novos autores portugueses de literatura policial. A história passa por Moçambique, mas centra-se nas Caldas da Rainha, cidade onde o coronel Vítor Gil procurou refúgio trinta anos depois de uma revolta militar que, antecipando o 25 de Abril, não triunfou. Viúvo e solitário, Gil escolhe um moinho isolado para se refugiar do Mundo, na fronteira de uma serra inexplorada que confina com o oceano Atlântico. “Mas um compromisso familiar vai envolvê-lo na actividade criminosa de uma família invulgar e violenta que tem uma agência funerária e que, beneficiando de um importante apoio local, de dedica ao tráfico de droga através de meios pouco ortodoxos e à comercialização de carne de vitela branca. E Gil é obrigado a entrar em guerra. Outra vez”, descreve a sinopse do livro. Pedro Garcia Rosado iniciou o seu percurso como jornalista profissional em 1978, tendo trabalhado nas redacções dos extintos “O Diário” e “O Jornal” e também no “Diário de Notícias”. A estreia de Pedro Rosado nos romances policiais foi em 2004, com a publicação de “Crimes Solitários”. O escritor viria depois a escrever e publicar “Ulianov e o Diabo”, sobre a actuação em Lisboa das máfias do Leste da Europa e a sua ligação com a alta sociedade. O terceiro livro chegou com o título “O Clube de Macau”. Inspirado no processo judicial da Casa Pia (sobre a exploração sexual de menores por figuras conhecidas da sociedade portuguesa), o autor construiu um enredo de crime e poder, onde um ambicioso Procurador-Geral, com pretensões à Presidência da República, chantageia um influente grupo de amigos.
“A Guerra de Gil” com história passada nas Caldas
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