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Lúcio Santos – comandante da Escola de Sargentos do Exército

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“A ESE é uma escola com futuro, porque o Exército precisa de sargentos” “Espero que as nossas paredes sejam transparentes”. É desta forma que Lúcio Santos, comandante da Escola de Sargentos do Exército, classifica a sua tipologia de comando e de ligação da unidade militar à comunidade caldense. Lúcio Santos considera que “é uma honra […]
Lúcio Santos – comandante da Escola de Sargentos do Exército

“A ESE é uma escola com futuro, porque o Exército precisa de sargentos” “Espero que as nossas paredes sejam transparentes”. É desta forma que Lúcio Santos, comandante da Escola de Sargentos do Exército, classifica a sua tipologia de comando e de ligação da unidade militar à comunidade caldense. Lúcio Santos considera que “é uma honra e um privilégio de comandar a ESE, já que a categoria de sargento é extremamente importante na hierarquia do Exército”. A vinda de Lúcio Santos tem a ver com uma escolha e pela formação que o oficial tem, e os desafios que terá de resolver na escola passam pela requalificação de infra-estruturas, que “são de extrema importância”. “Estamos a falar de condições de habitabilidade e condições de estudo. São muito caros e importantes para nós”. A nível do contexto externo e interno “estamos a atravessar algumas transformações, com a reestruturação e revisão do quadro de referência legal onde a ESE se integra, com implicação de reestruturação do curso e da unidade”. Actualmente a ESE possui 122 alunos, que apenas podem tirar o primeiro ano, considerado base, nas instalações das Caldas, sendo os restantes dois anos ministrados noutras unidades. “Após este primeiro ano, os alunos são transferidos para as Escolas Práticas e terminam o curso nos dois anos seguintes nestas escolas. Além deste curso de sargento, a ESE proporciona formação contínua de promoção a sargento-chefe e sargento-ajudante”, refere. O comandante considera que as instalações da escola “são suficientes”, embora a unidade tenha de alojar os alunos de formação e promoção. Neste campo reconhece que as condições de estudo e de alojamento “não são as melhores”, indicando que “o Exército aposta em melhorar esta escola”. Sobre as obras dos novos alojamentos, que estão paradas, Lúcio Santos não comenta essa situação, preferindo dizer que “temos uma missão para cumprir e irá ser cumprida com os recursos que temos”. “De forma alguma as obras paradas condicionam a nossa missão. É claro que gostaríamos que as condições fossem outras, até para que a imagem da escola seja outra”, sustenta. O comandante também já soube da ideia de se instalar o Hospital Oeste Norte na ESE e sobre esse assunto apenas refere que “o Exército tem uma opinião própria sobre o assunto” e que “será bom a cidade ter um hospital novo”. Sobre a deslocação de sargentos e outros quadros para outras unidades, o comandante explica que “esta unidade é essencialmente composta por pessoas residentes da zona. Há pouca gente que é de fora. Em termos de gestão de carreira militar o que acontece é que os militares têm de percorrer uma série de tipologias de funções, o que está dentro dos nossos valores. Ao longo da carreira há pequenas deslocações. Na nossa condição militar, está inserida essa prática de rotação”. Lúcio Santos vê a ESE como “uma escola com futuro, porque o Exército precisa de sargentos”. Sobre a abertura à comunidade e nomeadamente às escolas, aponta que o Exército precisa de captar pessoas no mercado de trabalho. “Estamos agora a ser mais agressivos na publicidade. Cada unidade deve participar nessa captação de recursos humanos e motivar as pessoas para a causa militar. Precisamos de ter gente, com preferência do mais qualificado possível, em todas as categorias, seja como oficiais, sargentos e praças. Cada unidade tem na sua missão esta actividade e atribuição”, indica. O comandante da ESE deixou uma palavra de abertura e desafio à população para visitar a unidade. “Venham visitar as nossas instalações e venham conhecer-nos. Este é um dos pontos da filosofia de comando, abertura e proximidade. Há contactos de escolas de todo o país e estamos abertos a essas visitas”, disse. Carlos Barroso

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