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Jorge Palma ao vivo no CCC

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No dia 14 de Fevereiro, pelas 21h30, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, Jorge Palma apresenta ao vivo o seu último álbum, “Voo Nocturno”, cujo título vem do romance que Antoine de Saint Exupéry (o autor do “Príncipezinho”) publicou em 1931 inspirado pelas suas experiências na aviação postal. […]
Jorge Palma ao vivo no CCC

No dia 14 de Fevereiro, pelas 21h30, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, Jorge Palma apresenta ao vivo o seu último álbum, “Voo Nocturno”, cujo título vem do romance que Antoine de Saint Exupéry (o autor do “Príncipezinho”) publicou em 1931 inspirado pelas suas experiências na aviação postal. Ao longo dos últimos anos, Jorge Palma foi finalmente compreendido por aquilo que é: um magnífico escritor de canções de factura clássica, capazes de unir muita gente diferente à volta de uma mesma emoção traduzida em música. Nada disto seria de esperar face ao percurso de Palma: aluno brilhante de piano na infância, integrante dos Sindikato, grupo pioneiro do jazz-rock em Portugal no início da década de 70, arranjador e orquestrador para gente como Amália Rodrigues ou Rui de Mascarenhas e compositor de publicidade durante os anos 70, músico de rua em Paris no final dessa década. E autor de álbuns em nome próprio bem recebidos pela crítica mas que, por esta ou aquela razão, nunca obtinham o reconhecimento comercial que mereciam. Foi precisa a tal “travessia do deserto” para se perceber o tesouro que existia no “songbook” de Palma. “Dá-me Lume”, “Deixa-me Rir”, “Bairro do Amor”, “Canção de Lisboa” ou “Frágil” tinham sido êxitos de rádio, mesmo que não de vendas; mas canções menos evidentes como “Terra dos Sonhos”, “Portugal, Portugal”, “A Gente Vai Continuar”, “Jeremias o Fora-da-Lei”, “Minha Senhora da Solidão” ou “Acorda Menina Linda” tinham-se tornado em verdadeiros hinos. A esses hinos — recuperados nos concertos de 2002 do Teatro Villaret, em Lisboa, registados para o duplo ao vivo “No Tempo dos Assassinos” — “Jorge Palma” e “Norte”, os dois primeiros álbuns após o regresso a estúdio, vieram juntar mais uma mão-cheia de clássicos (“Tempo dos Assassinos”, “Quem És Tu de Novo?”, “Passeio dos Prodígios”, “Norte”…). E, agora, a nova escala de estúdio, “Voo Nocturno”, traz o improvável: 12 clássicos em 12 temas. Todos inéditos em disco, mesmo que já conhecidos (“A Velhice”, adaptação de um texto de Samuel Beckett, foi composta para o espectáculo de João Lagarto “Começar a Acabar”) ou tocadas em recentes concertos — como “Gaivota dos Alteirinhos” (inspirada pela praia da Zambujeira do Mar onde o músico passa férias), “Vermelho Redundante” (uma letra de Carlos Tê) ou o primeiro single do álbum, “Encosta-te a Mim”. Musicalmente, “Voo Nocturno” está mais próximo do Palma “clássico” dos anos 1980 e de álbuns como “O Lado Errado da Noite” ou “Bairro do Amor”. Produzido por Flak, dos Rádio Macau e velho cúmplice dos tempos do Palma´s Gang. O preço do bilhete é de 15 euros.

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