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João Lagarto em palco sozinho

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João Lagarto vai estar em cena sozinho, num palco vazio, a interpretar a peça de teatro “Começar a Acabar”, de Samuel Beckett. Será no dia 6 de Fevereiro, pelas 21h30, no Grande Auditório do CCC das Caldas da Rainha. Este é um trabalho dramatúrgico elaborado por Samuel Beckett que revisita os momentos mais significativos da […]
João Lagarto em palco sozinho

João Lagarto vai estar em cena sozinho, num palco vazio, a interpretar a peça de teatro “Começar a Acabar”, de Samuel Beckett. Será no dia 6 de Fevereiro, pelas 21h30, no Grande Auditório do CCC das Caldas da Rainha. Este é um trabalho dramatúrgico elaborado por Samuel Beckett que revisita os momentos mais significativos da sua obra. Para João Lagarto, “Começar a Acabar” é, antes de mais, um profundo acto de amizade entre dois irlandeses proeminentes: o dramaturgo Samuel Beckett e o actor Jack Macgowran, de onde resultou um monólogo de uma espantosa unidade dramática que passa pelos poemas e pelas vozes de Krapp, Lucky, Molloy, Clov, Malone, entre outras. Celebração da errância temática e da confessionalidade que habitam a obra do autor, “Começar a Acabar” é a desconcertante confirmação da máxima beckettiana: ” Não há nada no mundo mais cómico do que a infelicidade”. “Beginning to End” (Começar a Acabar) estreou-se em Paris em 1970, interpretado por Jack Macgowran, amigo e compatriota de Beckett, mas, depois da morte daquele actor, três anos depois, nunca mais foi representada. Uma vez, Jack MacGowran perguntou a Beckett se ele queria que o público se risse em “Beggining to End”, ao que Beckett terá respondido “o máximo de gargalhadas que tu consigas”. A versão portuguesa conta com duas canções originais de Jorge Palma, ambas com poemas de Beckett, que serão interpretadas em palco por João Lagarto. O actor interpreta a personagem de um homem que está prestes a morrer e que tenta percorrer a história da sua vida e, sobretudo, os seus fantasmas. Enquanto espera que chegue a sua última hora, recorda momentos significativos do seu passado: as relações tensas com o pai, que morreu cedo, a ligação terna à mãe, com quem nunca se conseguiu entender, uma infância passada em grande agitação interior, a maturidade decorrida sem amor (“Nunca amei ninguém acho eu, senão lembrava-me”), uma velhice vivida em solidão, sem mulher, filhos ou netos que o entretenham. O homem evoca também assuntos comezinhos, à medida que as memórias mais insignificantes lhe acorrem ao espírito, de forma aparentemente aleatória. É uma co-produção ACE/ Teatro do Bolhão – Teatro Nacional D. Maria II, com duração de 80 minutos. O preço bilhete é 7,5 euros (sem descontos).

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