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Contagem de aves na região

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A Sociedade Portuguesa de Estudo das Aves (SPEA) promoveu durante dois dias uma contagem de aves na região. A iniciativa percorreu uma área do Paul do Bárrio e da Cela, passando por Famalicão, pelas Serras da Pescaria e dos Mangues, São Martinho do Porto e Alfeizerão.O percurso abrangeu também a zona da antiga margem norte […]
Contagem de aves na região

A Sociedade Portuguesa de Estudo das Aves (SPEA) promoveu durante dois dias uma contagem de aves na região. A iniciativa percorreu uma área do Paul do Bárrio e da Cela, passando por Famalicão, pelas Serras da Pescaria e dos Mangues, São Martinho do Porto e Alfeizerão.O percurso abrangeu também a zona da antiga margem norte da Lagoa da Pederneira, incluindo o Pinhal dos Frades, até S. Gião. Nesta actividade foi feita uma contagem de todas as aves não passeriformes encontradas no caminho, assim como de corvídeos e de picanços (aves passeriformes de médio e grande porte). Essa espécie de ave (passeriformes) corresponde a pássaros de pequenas dimensões, canoras, com alimentação baseada em sementes, frutos e pequenos invertebrados. As actividades de contagem de aves permitem avaliar a evolução das populações de determinadas espécies numa região e, desta forma, compreender quais os principais riscos ambientais que existem nos ecossistemas em estudo. Marco Correia, da SPEA, revelou que existem muitas espécies de aves a regressar à região Oeste, mas alertou para o facto delas, nomeadamente as aves rapinas, estarem ameaçadas por outras terem saído da zona pela presença do homem. “Há aves que são mais sociais e adaptam-se à presença humana, mas há outras que vão procurando locais não ocupados por seres humanos ou então acabam por entrar em extinção”. “Há aves que comem muitos produtos da agricultura e como há presença de químicos nos campos acabam por morrer. Por sua vez, as aves rapina que se alimentam de outras aves também acabam por falecer por falta de alimento”, explicou. Segundo Marco Correia, “há aves que se vêem cada vez mais aqui, como é o caso da Garça-real, Garça-boieira e Garça-branca, que estão em franca expansão na região por causa da presença de gado”. O responsável fez ainda questão de referir positivamente a colonização de algumas aves nos ecossistemas, como são o caso dos patos-reais, mas lamenta que cada vez mais haja menos rolas, perdizes, faisões ou codornizes, pela pressão da caça. A SPEA é uma organização não governamental de ambiente que trabalha para o estudo e conservação das aves e dos seus habitats em Portugal. Desde 1999 é a responsável pela realização da campanha de contagem de aves no Natal e no Ano Novo (CANAN), com recurso a centenas de voluntários por todo o País. Com este programa a SPEA pretende realizar uma monitorização anual das espécies de aves invernantes nos ecossistemas agrícolas. Carlos Barroso

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