235 processos provenientes das Caldas da Rainha foram concluídos ao longo dos cinco anos de existência do CFE – Centro de Formalidades das Empresas – de Leiria, inaugurado em 23 de Dezembro de 2003. O CFE tem sido, no distrito e na região, um pólo aglutinador de toda a actividade relacionada com actos comerciais, no que respeita a constituição de empresas, alteração dos seus pactos sociais, dissolução de empresas e, mais recentemente, de actos relacionados com a propriedade industrial. E isto aplica-se, não só, às empresas de todos os concelhos do distrito de Leiria como também a inúmeros concelhos do distrito limítrofe de Santarém, com o concelho de Ourém à cabeça, e, embora em menor grau, a alguns concelhos dos, também, distritos limítrofes de Lisboa e de Coimbra. Por outro lado, pode-se constatar que, no CFE de Leiria, já se praticaram actos comerciais relativos a empresas de todos os dezoito distritos do Continente e também a quatro distritos das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. As empresas do concelho de Leiria, com 3 027 processos concluídos no CFE de Leiria, correspondem a 41,5% das empresas que concluíram os seus processos neste CFE nos seus cinco primeiros anos de actividade. O segundo concelho mais importante foi o da Marinha Grande, com 657 processos concluídos, isto é, 9,0% do total. A seguir, vem o concelho de Pombal com 544 processos concluídos, correspondentes a 7,5% do total. O quarto concelho mais representativo foi o concelho de Ourém com 539 processos concluído, isto é, 7,4% do total de processos concluídos no CFE de Leiria, sendo o primeiro concelho de um distrito diferente, o de Santarém. Na quinta posição surge o concelho de Alcobaça com 441 processos concluídos, isto é, 6,1 % do total. Estes cinco concelhos representam em conjunto cerca de 71% do universo de processos concluídos no CFE de Leiria, nestes cinco anos iniciais da sua actividade. Depois vêm os concelhos da Batalha (263 processos e quota de 3,6%), em sexto lugar, das Caldas da Rainha (235 processos e quota de 3,2%), em sétimo lugar, Porto de Mós (221 processos e quota de 3,0%), em oitavo, Torres Novas (133 processos e quota de 1,8%, sendo o segundo concelho do distrito de Santarém), em nono e, em décimo, ex-aequo, Nazaré (102 processos e quota de 1,4%) e Lisboa (também com 102 processos e quota de 1,4%, sendo o primeiro concelho do distrito de Lisboa). Tomar (92 processos e quota 1,3%, terceiro concelho do distrito de Santarém), vinha em décimo segundo, Rio Maior (73 processos e quota de 1,0 %) estava em décimo terceiro, seguido do Entroncamento, em 14º lugar (63 processos concluídos e quota de 0,9%) e, finalmente, o concelho de Santarém, em décimo quinto lugar com 58 processos e uma quota de 0,8%). O CFE de Leiria regista um total de 8 439 processos iniciados. 7 290 processos, isto é, 86,4%, foram concluídos. Dos processos concluídos, 4 297 processos (58,9%) foram de constituição de sociedades, 2 312 processos (31,7%) foram de alteração de pactos sociais, 639 processos (8,8%) foram de dissolução de empresas e 42 processos (0,6%) foram relativos a actos relacionados com a propriedade industrial. A maioria das 4 297 sociedades constituídas no CFE de Leiria, desde a sua inauguração, pertence ao ramo do Comércio (1 266 sociedades constituídas, isto é, 29,5% do total de empresas sedeadas no distrito, constituídas no CFE de Leiria). Segue-se a Construção, com 638 empresas e uma quota de 14,9%. Depois, vêm as Actividades de Serviço às Empresas, com 500 empresas constituídas, quota de 11,6%. Assim, estes três ramos representam cerca de 56,0% das empresas constituídas no CFE de Leiria. Vêm depois as Indústrias Transformadoras, em quarto lugar, com 386 empresas e quota de 9,0%. Em quinto lugar, está a Actividade Imobiliária, com 352 empresas e quota de 8,2 %, seguida, no sexto lugar, da Hotelaria e Restauração, com 344 empresas e quota de 8,0%. Estes seis ramos representam, assim, mais de 81,0% do total de empresas do distrito constituídas no CFE de Leiria. Depois, surgem, ex-aequo, em sétimo lugar, o sector dos Transportes, Comunicações e Armazenagem e o sector da Saúde e Acção Social, ambos, com 153 empresas e quota de 3,6%.Em nono lugar vem a Agricultura, Silvicultura, Pecuária e Pescas (com 75 empresas e quota de 1,8%), seguido do sector da Educação (10º lugar, com 69 empresas e quota de 1,6%), das Actividades Informáticas (11º lugar, com 54 empresas e quota de 1,3%) e, finalmente, as Indústrias Extractivas (12º lugar, com 11 empresas e quota de 0,3%). De salientar ainda a existência de mais 220 sociedades constituídas (6,9% do total), dispersas por diferentes ramos de actividade. Francisco Gomes