O Centro Comercial Vivaci Caldas, inaugurado a 25 de Novembro, abriu com cerca de 95 por cento do espaço comercializado. O primeiro grande Centro Comercial da cidade custou 38 milhões, tem 60 lojas e ocupa 16 mil metros quadrados. A FDO, empresa promotora, diz que criou 1050 postos de trabalho directos e indirectos nas Caldas da Rainha e espera quatro milhões de visitantes por ano. O empreendimento tem como “marcas âncora”, entre outras, o supermercado Pão de Açúcar, Rádio Popular, Sportzone, Perfumes & Companhia, Zippy, Tribo, Page One, Cervejaria Portugália e o Vivacine, um complexo com cinco salas de cinema em parceria com a Zon Lusomundo. O Grupo Inditex também marca presença com as insígnias Kiddy’s Class, Pull & Bear, Oysho, Stradivarius, Bershka e Zara Lefties. Fernando Rocha Pereira, administrador da FDO Imobiliária, referiu que “95 por cento das lojas estão arrendadas e algumas estão em negociações”. Quanto ao valor da renda, este responsável não quis revelar, dizendo que varia em função do tamanho, da localização e actividade da loja. O Vivaci Caldas dispõe ainda de um parque de estacionamento coberto com capacidade para 450 viaturas. No entanto, ao contrário do Centro Comercial Arena, em Torres Vedras, este parque é pago e tem o custo de 20 cêntimos por cada 15 minutos. Se for ao supermercado Pão de Açúcar e gastar quinze euros ou mais o estacionamento será grátis. Segundo foi revelado, os moradores do Bairro Lisbonense terão um desconto de dez por cento. No dia da abertura ao público o centro comercial encheu de pessoas que estavam eufóricas pela sua abertura, sobretudo entre as camadas mais jovens, que já sentiam falta de uma infra-estrutura desta dimensão na cidade. Para outros foi sinónimo de alívio pelo fim das obras, dado que o edifício está implantado numa zona residencial que muito tem sofrido com o ruído e os cortes do trânsito. Na conferência de imprensa de apresentação do espaço, Fernando Costa, presidente da Câmara, pediu desculpa aos moradores da zona pelo incómodo causado pelas obras do Centro Comercial e garantiu que agora depois de concluído “é uma mais valia para o local e que certamente irá valorizar as casas localizadas na área de influência do Vivaci”. Manuel Ferreira Dias, presidente do Grupo FDO, referiu que não só construíram o centro comercial como fizeram obras de acessibilidade e de requalificação do espaço exterior envolvente, criando um parque infantil e espaço verdes com o custo de um milhão e meio de euros. Revelou ainda que conseguiram salvar as palmeiras que já existiam no terreno. O presidente do Grupo FDO revelou que foi feito um estudo de mercado em relação à vinda do Vivaci para as Caldas, referindo que não sabe qual a viabilidade do mercado se vier um segundo Centro Comercial de grande dimensão para Caldas da Rainha. Menos satisfeitos estão os comerciantes das Caldas que resistiram enquanto puderam à vinda das grandes superfícies para a cidade. Apesar das manifestações dos comerciantes, a autarquia acabou por aprovar o Vivaci e a localização do próximo centro comercial – o da Sonae Sierra que supostamente nascerá em 2010 no topo norte da cidade e será dedicado a Rafael Bordalo Pinheiro. Quanto ao novo Centro Comercial das Caldas tirar clientela ao Comércio Tradicional, Fernando Costa diz que a sua localização no Centro Histórico da cidade é uma mais valia para todo o comércio porque atrairá mais pessoas às Caldas para fazer compras. “O Vivaci Caldas da Rainha está localizado em pleno centro urbano próximo das principais ruas comerciais”, apontou, acrescentando que “um Centro Comercial de maior dimensão mais afastado do centro da cidade seria mais prejudicial para o comércio tradicional. O espaço onde está o Vivaci está praticamente ligado à Rua heróis da Grande Guerra e poderá permitir uma maior circulação de pessoas deste local ao centro tradicional”. O autarca disse ainda que é o objectivo do Município requalificar a área exterior do Vivaci para facilitar a circulação das pessoas. Fernando Costa fez referência ao número elevado de postos de trabalho no novo Centro Comercial “numa altura de crise e de aumento de desemprego”, considerando o Vivaci e o Hotel Lisbonense uma grande alavanca para o desenvolvimento da cidade. O centro comercial, que dispõe de iluminação natural através de clarabóia, apresenta, entre outras valências, um playground para crianças, uma zona de descanso com sofás e uma área de restauração com rede Internet sem fios. Cadeiras de alimentação para bebés e um parque infantil exterior são outras das facilidades disponíveis no mais recente espaço comercial das Caldas da Rainha. O Vivaci Caldas é um centro comercial ecológico, pois dispõe de algumas valências que o tornam um espaço amigo do ambiente. É disso exemplo o pré-tratamento de esgotos e o sistema de poupança de água-através de colocação de torneiras temporizadas e do aproveitamento da água dos reservatórios de incêndio para alimentação de torneiras de serviço e de lavagem. O espaço possui ainda dois elevadores de público, dois monta-cargas, 14 escadas e tapetes rolantes e um cais de carga e descarga. O novo Centro Comercial das Caldas funciona das 10h00 às 23h00. O supermercado Pão de Açúcar está aberto ao público das 9h00 às 23h00 e os cinema das 13h00 às 1h00. O parque de estacionamento está sempre aberto. O Vivaci Caldas é o segundo centro comercial Vivaci do país, de entre os seis já confirmados que irão surgir até 2010. No passado 4 de Novembro, foi inaugurado na cidade da Guarda o primeiro espaço da marca. Hotel Lisbonense pronto no dia 30 de Junho de 2009 O presidente do grupo FDO revelou que a profunda recuperação do Hotel Lisbonense estará finalizada no no mês de Junho do próximo ano. As obras em curso visam o restauro de uma antiga unidade hoteleira do século XIX, onde o Rei D. Carlos I e a família real permaneciam quando iam a banhos às Termas das Caldas. Com o custo de 7 milhões de euros, o Hotel Lisbonense vai ser uma unidade de 4 estrelas composta por 90 quatros. Dada a importância histórica do edifício, Fernando Costa desafiou a empresa promotora e os arquitectos a recriarem um quarto à moda antiga no Hotel, frisando que será “um sucesso”. O autarca revelou que o Município já contactou com o Património Histórico com o intuito de se escrever um livro sobre a história do Hotel Lisbonense, que irá ser lançado no dia da inauguração do Hotel. Quanto à derrocada da fachada do Hotel Lisbonense, em Julho deste ano, Fernando Costa garantiu que caiu a contragosto dos responsáveis e dos técnicos. “Que fique bem claro que ninguém nesta casa é suicida, não fazia sentido 16 pessoas estarem a trabalhar no momento que a parede caiu”. O autarca recordou o dia em que lhe foi transmitida a queda da fachada. “Quando me foi dada a notícia, disseram que estavam dezasseis pessoas debaixo dos escombros, pela primeira vez da vida chorei no meu gabinete. Enquanto tinha defendido a recuperação do Hotel não queria que a ficasse ligado à morte de pessoas”, disse, acrescentando que “felizmente os Deuses estão vivos nas Caldas perante uma catástrofe que podia ter acontecido todos saíram ilesos”. Fernando Costa quer que o assunto fique encerrado uma vez por todas, porque, reforçou, nunca “houve intenção que a parede caísse e nunca houve intenção da empresa de não recuperar o Hotel”. Marlene Sousa
Vivaci pretende ajudar comércio tradicional
3 de Dezembro, 2008
O Centro Comercial Vivaci Caldas, inaugurado a 25 de Novembro, abriu com cerca de 95 por cento do espaço comercializado. O primeiro grande Centro Comercial da cidade custou 38 milhões, tem 60 lojas e ocupa 16 mil metros quadrados. A FDO, empresa promotora, diz que criou 1050 postos de trabalho directos e indirectos nas Caldas […]

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