A bênção da primeira pedra do novo edifício do Centro Social Paroquial de Alfeizerão vai ter lugar no dia 9 de Novembro, pelas 12h30, no âmbito do Dia da Solidariedade. O evento integra outras actividades, começando de manhã com a recolha das ofertas por todas as comunidades, seguindo-se, às 10h30, missa na Igreja Paroquial. Após a bênção, na Quinta do Pote, no centro da vila, far-se-á a abertura da Tasquinha dos Aperitivos e haverá actuação do Grupo de Danças de Salão, música ao vivo e leilão das ofertas recolhidas. A iniciativa dá seguimento à campanha de angariação de fundos para construir as novas instalações do Centro Social Paroquial de Alfeizerão, dirigido há um ano pelo padre Joaquim Gonçalves. As crianças são “a alma” do Centro Social Paroquial. “É a única instituição na vila virada para a criança”, refere o pároco. “Temos 22 funcionárias a tempo inteiro, que se ocupam das 30 crianças na creche/berçário, das 65 no pré-escolar e das 52 no ATL – actividades de tempos livres”, indica. Em cada valência existem educadoras e ajudantes de acção educativa. “Os pais confiam em nós a educação dos seus filhos, que passam grande parte do dia na instituição, que abre desde as 7h30 às 18h30”, conta o pároco. Ali as crianças aprendem, brincam e tomam as refeições. Um autocarro com motorista e funcionária do Centro vão dando a volta pela freguesia logo pela manhã para ir buscar as crianças. As que vivem mais próximo são levadas pelos pais. O Centro é uma instituição particular de solidariedade social, sem fins lucrativos, que veio dar resposta às necessidades das famílias, “com a ocupação profissional das mães, que não tinham onde deixar as crianças para irem para o trabalho”. Para além disso, o Centro vai ao encontro dos “casos sociais mais delicados de famílias com menor rendimento per capita, que pagam um valor simbólico de mensalidade”. Metade das despesas é comparticipada pela Segurança Social. Uma assistente social acompanha as necessidades de intervenção, inclusive de casos de outras famílias que não têm filhos na instituição. O grande projecto que o Centro tem em mãos é a mudança de instalações. As actuais “são muito limitadas e já não têm as condições físicas que gostaríamos”, reconhece o padre Joaquim Gonçalves. “A obra é há muitos anos ansiada e queremos envolver a comunidade, por isso lançámos a campanha das ‘casinhas’. Mandámos fazer peças em barro que são pequeninas casas que se podem fixar na parede ou nos frigoríficos, que são postas à venda”, descreve o responsável. No novo centro poderá haver outras respostas no ATL, nomeadamente, um programa de enriquecimento curricular e outras actividades culturais. “Concorremos duas vezes ao PARES – plano de alargamento da rede social – e não fomos contemplados porque há muitos projectos. Agora vamos concorrer ao QREN. Mas vamos criar uma onda de solidariedade junto da população”, revela o presidente do Centro Social Paroquial de Alfeizerão. Francisco Gomes