A Assembleia Municipal das Caldas da Rainha aprovou por unanimidade uma proposta de criação de um “Corredor Criativo da Cidade”, apresentada pelo deputado socialista Mário Pacheco e reescrita por uma comissão de deputados. Segundo o documento, “Caldas da Rainha, deverá ser conhecida na região, no país e no estrangeiro pela excelência da sua educação, da sua arte e da sua cultura e o termalismo, será outro dos vectores que não poderá ficar fora deste processo”. Para a elaboração do documento a comissão ouviu o historiador Bonifácio Serra, o vereador da educação Tinta Ferreira, o arquitecto João Aboim, o proponente desta proposta e o engenheiro Mário Pacheco, concluindo que deve ser feita uma “requalificação, iluminação e condicionamento do trânsito da Rua Isidoro de Aguiar, assim como a regularização da barreira que separa esta rua da ESAD”. A autarquia deve também criar “vias pedonais e ciclovias que liguem a ESAD à cidade, com iluminação bastante para poderem funcionar para além das 19 horas”. A qualificação como edifício de interesse municipal e futura aquisição, por parte do Município, do edifício da EDP e dos espaços circundantes, são ambições dos deputados, apontando que ali “futuramente poderiam decorrer as bienais e simpósios”, defendendo também a abertura de uma rua que ligasse o Centro de Artes à Rua da Guiné e a requalificação da Rua Rafael Bordalo Pinheiro, do Largo João de Deus, da Rua Rodrigo Berquó e das ruas que dão acesso à Praça da República desde o centro histórico mais antigo, assim como da Rua de Camões e do Largo do Hospital. Os deputados recomendam à edilidade que “no Largo João de Deus e nas ruas mais próximas, deve a Câmara Municipal aconselhar os proprietários privados que na recuperação dos imóveis, sejam criados ao nível do piso zero pequenos espaços que possam ser utilizados para pequenos ateliers, lojas de artesanato, ou de refeições rápidas, de forma a poderem ser ali atraídos não só as populações e os artistas, como também todos aqueles que nos visitam, passando assim a ser mais um pólo de atracção turística””. Carlos Barroso