Caldas 1 Atalaia do Campo 1 Lance de bola parada estraga vitória caldense Campo da Mata, em Caldas da Rainha Árbitro: Hugo Faria, auxiliado por Rui Bernardo e Afonso Silveira, CA Santarém Caldas André Silva, Ricardo Santos, Tiago Santos, Pidocha, Miguel Guerra, André Jesus “c”, Miguel Andrade (João Camacho, 80’), Migletti, Justin (Sobreiro, 64’), Rui Macedo, João Rodrigues (Jorge Barros, 71’). Treinador: Gila Atalaia do Campo Hugo Pereira, André Cunha, Trindade, Sérgio Garcia, Carvalheia (Usshah, 45’), Nuno Antunes, Brito (David Nogueira, 80’), Bruno “c”, Edmilson, Cláudio, Luizinho (João Mateus, 36’). Treinador: Paulo Serra Marcadores: Miguel Guerra (87’), Cláudio (90+2’) Disciplina: Cartão amarelo a Rui Macedo (40’), Miglietti (90’), Nuno Antunes (54’) Ao intervalo: 0 – 0 O Caldas somou, no passado domingo, um ponto, ao empatar a uma bola com o Atalaia do Campo, no entanto, os alvinegros estiveram bem perto de conquistar a sua primeira vitoria, tendo a mesma “fugido” em sequência daquele que tem sido o grande calcanhar de Aquiles dos caldenses: as bolas paradas. O primeiro tempo foi bastante fraco, sendo que o Caldas foi o conjunto que mais tentou procurar o golo, contudo, não foram muitas as ocasiões. Por sua vez, o Atalaia veio à procura de segurar pelo menos um ponto, facto que com o decorrer do tempo ficou bem patente, pois os jogadores forasteiros faziam tudo para queimar nem que fosse uns segundos de jogo. Aos 20’, Miguel Andrade efectuou o primeiro remate perigoso dos alvinegros, contudo, o esférico passou um pouco ao lado da baliza de Hugo Pereira. Na resposta, o Atalaia criou a sua primeira oportunidade através da marcação de um canto. Os minutos foram passando e o desafio foi ficando cada vez mais morno, embora numa toante mais equilibrada. Findado o primeiro tempo o marcador continuava a registar o zero a zero. A segunda parte foi mais viva e ficou marcada por uma maior pressão do Caldas, na medida em que os caldenses dominaram os segundos quarenta e cinco minutos. Ricardo Santos, rematou, aos 51’, mas sem sucesso, e Sobreiro, aos 66’, acabado de entrar para o lugar de Justin, fez um excelente remate que terminou em um canto para o Caldas. À passagem do minuto 73, foi a vez de Pidocha criar bastante perigo para as redes de Hugo, tendo valido ao Atalaia a magnífica defesa do seu guarda-redes. O Caldas ia pressionando, ia tentando chegar ao golo, mas este teimava em não aparecer. Todavia, aos 87’, em sequência de um canto, Miguel Guerra marcou para deliro dos jogadores e dos adeptos. A poucos minutos do fim da partida todos acreditavam que os três primeiros pontos e que a primeira vitória que os alvinegros precisavam para lhes dar alento iam ser alcançados. Porém, em virtude da marcação de um livre, o Caldas levou com um balde de água fria ao sofrer o golo do empate já em tempo de compensação. O desânimo e frustração dos jogadores caldenses estava bem patente nas suas caras, pois tinham acabado de sofrer um duro golpe…o golo adversário deitou por terra a alegria imensa do acreditar na primeira vitória. O empate acabou por ter um sabor bastante amargo para o Caldas que merecia a vitória e um sabor doce para o Atalaia que claramente vinha em busca de um ponto. Ana Norte Gila – Treinador do Caldas “Não podemos cometer este tipo de erros” “Merecíamos os três pontos, mas uma equipa que quer ganhar não pode cometer este tipo de erros, foi de uma infantilidade muito grande o lance que deu o empate e deita qualquer um abaixo. É uma deficiência que temos e que temos que melhorar. O Atalaia veio jogar para o empate, jogou fechado, fizemos uma segunda parte muito boa, sabíamos que a qualquer altura podíamos chegar ao golo e ele veio numa excelente altura, com o jogo a acabar e era de todo impensável sofrermos um golo da forma como foi, sem que ninguém atacasse a bola. Vamos ter que dar tempo à equipa para crescer, mas certo é que também o campeonato vai passado e vamos deixando pontos para trás” André Silva – jogador do Caldas “Temos tido azar” “Perder pontos custa em qualquer altura do jogo, mas custa mais no último minuto, tendo a vantagem na mão. Ninguém atacou aquela segunda bola, incluindo eu próprio, e eles quase se atrapalharam os dois a cabecear, mas a bola entrou. Temos tido azar e se calhar pouco jeito a defender estes lances. Na segunda parte tínhamos o jogo controlado, conseguimos a vantagem e depois aconteceu o que não podia ter acontecido, ainda por cima foi praticamente a única vez que foram à nossa baliza na segunda parte. Temos que continuar a trabalhar, temos colmatado algumas falhas, mas há sempre um momento de desconcentração e somos sempre penalizados com golos nesse momento, a sorte também não tem estado do nosso lado, mas há que levantar a cabeça. Temos muitas coisas para corrigir, mas também temos muito campeonato para dar a volta a esta situação. Gostei do convite que me fizeram, a minha vida não estava muito propícia para jogar futebol, mas vim para ajudar o Caldas e se calhar em prejuízo de situações que tinha pendentes, mas estou a gostar deste regresso. É um grupo muito jovem, gosto do espírito que aqui se vive, da vontade de todos, estamos todos para aprender e estamos todos a ajudar-nos uns aos outros” Paulo Serra – Treinador do Atalaia do Campo “O empate é justo” “Não fizemos uma grande partida, mas conquistámos aqui um bom ponto. Tínhamos o jogo controlado e já em cima da hora da hora sofremos um golo, mas ainda conseguimos o empate e acho que é justo, porque as duas equipas bateram-se bem. Temos um lote de jogadores muito pequeno e temos dificuldades, mas estamo-nos a bater bem, a lutar e vamos continuar a trabalhar com o objectivo de nos mantermos nesta divisão” Legenda: plantel do Caldas
Campeonato III Divisão – 4ª Jornada
1 de Outubro, 2008
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