Vereador alerta para agravamento da poluição no rio Arnóia O vereador socialista José Machado alertou a Câmara de Óbidos que verificou pessoalmente que a poluição no rio Arnóia se está a agravar, devido a efluentes que vêm da Zona Industrial de Óbidos. “A linha de água que corre da Zona Industrial de Óbidos para o rio Arnóia está, actualmente, de cor escura, quase preta. A situação é insustentável do ponto de vista ambiental”, afirmou. O autarca quer que seja revisto o dimensionamento da ETAR existente na mesma zona industrial, dado que “quando foi projectada, não foi preparada para a quantidade de efluentes que actualmente lá são gerados. Além disso, o tratamento feito nessa ETAR não é o adequado”. O vereador quer, ainda, que a Câmara dê celeridade ao processo entregue por uma empresa, em Março, com vista à ampliação da ETAR do matadouro de aves existente na zona industrial. Três recentes acidentes no Bom Sucesso, na estrada que conduz à Aldeia dos Pescadores, levaram o vereador a pedir para serem recolocadas as lombas, assim como uma passadeira para protecção das pessoas, incluindo crianças. Entretanto, o socialista propôs que seja lembrado ao responsável pela construção da Urbanização dos Arcos que deve colocar uma “cortina” de árvores de crescimento rápido, a fim de que, das muralhas de Óbidos, não se vejam as habitações previstas para aquela urbanização, tal como consta do projecto. Dadas as dúvidas que se tem ouvido manifestar sobre se, naquela urbanização, estão a ser devidamente respeitados os afastamentos mínimos legais ao aqueduto, o vereador defendeu que sejam prestados esclarecimentos, após um fiscal da Câmara verificar o real afastamento ao aqueduto do que está a ser construído. José Machado alertou a Câmara para a necessidade de ser observada a deliberação de 19 de Maio passado, desta autarquia, relativamente a um estabelecimento hoteleiro, em Óbidos, em cuja obra se regista o facto de águas da chuva terem passado a cair num telhado de uma vizinha, o que tem originado prejuízos. Alertou designadamente para o facto da reparação do telhado dessa vizinha dever ser feita antes do período habitual de chuvas, no Outono, para não se agravarem as consequências dos danos causados aquando da obra do hotel. “É urgente providenciar para que a vizinha do hotel, pessoa idosa e de poucos recursos, deixe de estar a ser prejudicada pelo facto de águas da chuva terem passado a cair do telhado daquele estabelecimento para a casa de que é usufrutuária, causando significativos prejuízos e incómodos”, apontou. O autarca sustentou que “há um documento no processo daquela obra onde está afirmado, de forma muita clara, num parecer jurídico datado de 9 de Fevereiro de 2004, que ‘a obra foi executada à margem da lei’”. Francisco Gomes
Óbidos
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