No dia a seguir à queda da fachada do antigo Hotel Lisbonense, o Partido Socialista reclamou que de imediato se realizasse uma Assembleia Municipal, para avaliar os acontecimentos. Para que todos os que nesta discussão participaram, pudessem agora de novo dar o seu contributo. Mas o PSD, não vê conveniência nesta sessão extraordinária e recusou a sua marcação. Apenas necessitaram da Assembleia para dar o seu sim a esta construção. Apenas necessitaram do chapéu-de-chuva deste órgão para dar cobertura à aprovação do centro comercial da FDO. Esta época do ano é boa para acontecimentos deste tipo. De que tem medo o PSD? Com esta decisão unilateral, o Partido Socialista terá que rever a sua postura em próximas Assembleias Municipais, no que concerne a aprovações de obras particulares propostas pela Câmara. Não podemos estar disponíveis, para participar nas discussões e votações, do que o PSD quer e quando entendemos ser necessário a realização de uma Assembleia nos seja negada pela maioria do PSD. É esta a consideração democrática que o PSD tem pelo maior partido da oposição. A derrocada do Hotel Lisbonense (fachada) e o derrube das várias paredes, só por incúria do Presidente da Câmara pode ter acontecido. O não acompanhamento da obra pelos Serviços Camarários, deve-se à desatenção premeditada do Presidente Fernando Costa. Isto a contrastar com a perseguição aos munícipes que substituem os placards dos anúncios, caso da placa do Montepio, ou a mudança de cor do placar publicitário da Caixa de Credito Agrícola ou da pintura da fachada do Café Central. Para quem ainda está lembrado, nas Assembleias Municipais de Janeiro deste ano, discutiu-se até à exaustão a proposta da FDO para aquele local. Os comerciantes, com a sua associação, mobilizaram-se tentando chamar a atenção para os prejuízos que representa para o comércio tradicional tal edificação com mais de 80 lojas. Exigiram um estudo a uma entidade independente para aquilatar da necessidade no concelho de outro centro comercial. A dita proposta foi aceite, mas ficou inexplicavelmente de fora a FDO, que não se submeteria a tal estudo, pois tinha o grande trunfo, que era reabilitar o Hotel Lisbonense, acompanhado de um conjunto de premissas a oferecer à cidade e aos comerciantes agora lesados. Quanto ao Centro comercial, a sua estrutura principal está construída e a principal razão da existência daquele empreendimento, “O Hotel Lisbonense”, foi sendo desventrado, derrubadas várias paredes e finalmente a derrocada da fachada. Incúria técnica, incúria do Presidente da Câmara, defensor até ao limite da vinda da FDO, mas que não soube acautelar o património que é de todos nós, e que ele tem a obrigação de cuidar, pois foi para isso que o elegeram. È assim que se delapida o património. Este presidente e o seu partido, o PSD, têm a gestão deste concelho há mais de 30 anos. Veja-se o que foi feito quanto ao ordenamento do Centro Histórico. Com todo este tempo ainda não foi possível ter um Plano de Pormenor, para que a zona histórica da cidade possa ser defendida e reabilitada. Este acontecimento, pode ser comparado com o que aconteceu com o Teatro Pinheiro Chagas. Avançou-se para a sua reabilitação. Quando as obras estavam ainda no início, cai uma parte da zona do palco. Pararam as obras, para nunca mais começarem. O tempo ajudou a que se aceitasse a demolição e remoção dos entulhos, com a promessa de uma nova construção no mesmo local. Todos os autarcas votaram esta iniciativa. Ia nascer um novo teatro no lugar onde então esteve o Pinheiro chagas. Faltaram à palavra. Este Presidente esqueceu-se dos compromissos assumidos. Esperámos mais de 30 anos para termos uma sala de espectáculos digna. A história repete-se? Comissão Política do PS das Caldas
Queda da fachada do Lisbonense – De que tem medo o PSD?
4 de Agosto, 2008
No dia a seguir à queda da fachada do antigo Hotel Lisbonense, o Partido Socialista reclamou que de imediato se realizasse uma Assembleia Municipal, para avaliar os acontecimentos. Para que todos os que nesta discussão participaram, pudessem agora de novo dar o seu contributo. Mas o PSD, não vê conveniência nesta sessão extraordinária e recusou […]

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