Versão “fast food” de Shakespeare no CCC 4 Julho 2008 | 22:00 | Grande Auditório Anton Skrzypiciel e Miguel Borges são os actores da peça “Burgher King Lear”. Baseada na obra “King Lear” de William Shakespeare, esta peça de teatro é uma versão quase “fast food” da história do famoso autor inglês. João Garcia Miguel traduziu e esquartejou o texto, criando uma versão bilingue para dois actores, um australiano e um português. O nome “Burgher King Lear” tem uma dupla intenção irónica e crítica. O encenador manipulou e transformou o texto de Shakespeare como se fosse um hambúrguer. O australiano Anton Skrzypiciel interpreta a personagem Lear e representa o texto original, em inglês. Miguel Borges interpreta dez personagens, incluindo as três filhas de Lear, numa tradução livre para português. João Garcia Miguel trabalhou ao mínimo o que lhe pareceu substancial para esta peça: a história do pai e das suas três filhas. Por acaso este homem é rei e pede às suas filhas que lhe digam qual delas o ama mais. Em troca da sua confissão dar-lhes-á um terço do seu reino. Se as duas primeiras, movidas pela ambição, lhe oferecem uma definição canónica, a sua preferida não entra no jogo pois um tão cavado amor não é descritível. Do equívoco que tão pouco convencional resposta gera abre-se uma porta imensa, deixando sair incontroláveis forças ocultas, que enlouquecem e destroem tudo por onde passam. O preço do bilhete é de 15 euros e o espectáculo tem a duração de 1h50m. Júlio Resende Quartet apresenta “De Alma” 5 Julho 2008 | 22:00 | Pequeno Auditório Considerado como uma das mais importantes forças da nova geração de músicos portugueses, o pianista Júlio Resende formou um quarteto para trabalhar composições originais de jazz suas. O Júlio Resende Quartet é composto ainda por Zé Pedro Coelho (saxofone tenor e soprano), João Custódio (contrabaixo) e João Rijo (bateria). Inicialmente orientado por um dos mais significativos pedagogos do jazz nacional, Zé Eduardo, Júlio Resende prosseguiu os seus estudos com Rodrigo Gonçalves e Pedro Moreira, outro grande pedagogo português. Júlio Resende tem também um background na música clássica mas cedo descobriu que não ficava satisfeito em ser apenas um intérprete de peças musicais em que não pudesse improvisar. Decidiu então estudar e trabalhar com os melhores mestres do Hot Clube, New School for Jazz and Contemporary Music, a Berklee College of Music e a Bill Evans Academy entre o tempo que passou na Université de St. Denis em Paris. “Da Alma” (“From the Soul”) foi o primeiro disco deste quarteto, lançado no final de 2007, e é uma estreia muito promissora. Enraízado na tradição, mas com uma abordagem criativa, aberta e moderna, a sua música é brilhante, colorida, sedutora, intrincada e bela. O músico tem um talento natural para a melodia. É o projecto “Da Alma” que vem a Caldas da Rainha, um jazz fresco e de colorações lusas, baseado na tradição do bop mas com um forte acento de contemporaneidade. Vamos assistir a balanços rítmicos de territórios ao Sul – Júlio Resende, de origem algarvia e pleno de Sol oferece-nos um “seu” modo de tocar piano original, por onde se vão espraiando melodias, pulsações e um balanço que só dele poderiam fluir. O preço do bilhete é de 10 euros e o espectáculo tem a duração de uma hora e meia. Companhia do Chapitô faz teatro para crianças 6 Julho 2008 | 16:00 | Grande Auditório A peça “A Aldeia das Quatro Casas” convida as crianças a aprenderem através do jogo teatral e da expressão artística. A última criação da Companhia do Chapitô destinada aos mais novos possui um sentido de humor refinado e a sua linguagem é de uma extrema riqueza cénica e narrativa, respeitando na íntegra a inteligência e sensibilidade. A companhia é por excelência um espaço que convida a experimentar, inventar e criar, é nesta linha que tem desenvolvido um Teatro para a Infância, onde todos são mestres e aprendizes, procurando o enriquecimento criativo não só dos jovens, como dos adultos. Sensibilizar o público infantil para o teatro é para esta companhia, um compromisso e um desafio. As criações para a Infância da Companhia do Chapitô procuram contribuir para que o gosto por esta forma artística desperte e se desenvolva em pleno. A peça conta a história de um pedido de Joaquim Plutão que faz com que os anciãos desçam à aldeia para lhes dar uma lição. Os velhos sábios, que comandam tudo o que acontece, no nosso planeta e nos outros, fecham as 4 casas, e guardam a chave na Lua. Joaquim sente-se responsável pela situação e logo se propõe a construir uma escada que o leve até à lua para trazer as chaves de volta. Os habitantes da Aldeia desconfiam, mas depois, quase sem querer, acabam por ajudá-lo. Enquanto esperam pelo viajante, os habitantes juntam-se e conversam, como não faziam há muito tempo… Conseguirá o Joaquim trazer de volta as chaves? Será que volta desta viagem? Conseguirá abrir as 4 Casas? Regressa sim!!! E é recebido pela aldeia em festa, com todas as portas abertas… O preço do bilhete é de cinco euros, mas há preços especiais para famílias (consultar tabela em www.ccc.eu.com). Cinema com “O Segredo de um Cuscuz” 7 Julho 2008 | 22:00 | Pequeno Auditório Realizado por Abdellatif Kechiche, o filme conta a história de um pai de família de 60 anos, que tem um emprego precário e esforça-se por manter a família unida. A trama passa-se na cidade costeira de Sète, França, o Sr. Beiji, sente que falhou e o seu sonho é abrir um restaurante. Aos poucos, a família começa a apoiá-lo nesse sonho que talvez consiga vir a concretizar. O preço único para o cinema no CCC é de 2,5 euros. “Lá e Cá” sonda o enigma que um rosto encerra 10 Julho 2008 | 22:00 | Pequeno Auditório A partir do romance “Boa tarde às coisas aqui em baixo”, de António Lobo Antunes, Catarina Vieira e Solange Freitas apresentam um espectáculo sobre o rosto. “Lá e Cá” sonda o enigma que um rosto encerra, o seu devir, as suas máscaras. Tomando o rosto como lugar onde mais difícil se torna agarrar a identidade, uma vez que não há nada mais instável do que um rosto, o espectáculo procura o enigmático movimento de devir de um rosto e, ao mesmo tempo, as maneiras que temos de o tornar máscara e máscaras. O rosto é tomado como matéria que se fixa/ transforma, mas também que se oculta atrás de diferentes materiais. A acção de cobrir o rosto torna-se uma última tentativa de controlar aquilo que se diz. Por outro lado, as infinitas mudanças que um rosto carrega em si abrem inúmeras possibilidades de se ser. “Conseguiremos através destes rascunhos incompletos e confusos um olhar da identidade que se esquiva permanentemente?”, pergunta-se. “Não se querer enganar; não se deixar ler; não se tornar expressão; ser impassível; não mostrar a cara; esconder os olhos; não ver e não ser visto; filtrar a informação da alma; fingir-se de morto; não mostrar tudo; estar sempre a fugir; ter nove mil caras; estar morto; ver e não ser visto; ficar na sombra; ser igual ao outro para não ser o próprio; não perder o pé ou a cabeça; não sair do mesmo sítio. Conseguiremos trazer para o teatro estes problemas? Será que colocam o corpo na luz ou na sombra?” O preço do bilhete é de 10 euros e o espectáculo tem a duração de 45 minutos. Espectáculo cancelado O espectáculo “A Afilhada de Santo António”, previsto para a tarde de 29 de Junho, foi cancelado, devido a um acidente com a actriz principal, que foi hospitalizada.
Programação no CCC das Caldas da Rainha
2 de Julho, 2008
Versão “fast food” de Shakespeare no CCC 4 Julho 2008 | 22:00 | Grande Auditório Anton Skrzypiciel e Miguel Borges são os actores da peça “Burgher King Lear”. Baseada na obra “King Lear” de William Shakespeare, esta peça de teatro é uma versão quase “fast food” da história do famoso autor inglês. João Garcia Miguel […]
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