O presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha revelou estar a efectuar contactos com outras empresas no sentido de poderem vir a empregar alguns dos 250 funcionários da Secla que ficaram sem trabalho. Fernando Costa não promete empregos mas assegura que já obteve respostas positivas de duas empresas. “Falei com a antiga Rol (Schaeffler) e com o call-center Contact Bes e vamos falar com outras empresas que estejam em condições de admitir pessoal, para que se criem condições para que as pessoas que saiam da Secla tenham colocação, caso queiram”, declarou. O autarca esclareceu que o contacto foi no sentido das empresas “darem preferência na admissão de pessoal aos funcionários da Secla, que tenham condições técnicas e profissionais para exercer a actividade, a tempo inteiro ou em part-time”. “Quem sai da Secla fica com subsídio de desemprego, que ronda os 75 por cento do vencimento”, apontou, assegurando que, se for necessário, a autarquia prestará ajuda social, nomeadamente atribuindo cabazes de alimentos, como aconteceu com os trabalhadores de outras empresas que encerraram. Para minorar as dificuldades das empresas cerâmicas, Fernando Costa quer ver reduzido o IVA aplicado sobre os produtos vendidos. No seu entender, a redução para 5% permitiria aumentar as vendas. “Na linha do que disse o sr. Ministro da Cultura, que os produtos dos artistas portugueses deviam ser taxados a 5%, como acontece noutros países da Europa, para a indústria cerâmica das Caldas da Rainha, pela sua vertente tradicional e artística, era uma medida justa e razoável, aumentaria as facilidades de colocação dos produtos no mercado nacional e internacional, envolveria uma redução de 15% nos custos de mercado”, manifestou, adiantando que apresentará a proposta ao grupo de trabalho que estuda as compensações para o Oeste pela perda do aeroporto da Ota para Alcochete. Fernando Costa manifestou que a Câmara estaria disposta a injectar algum capital na Secla ou a comprar património da empresa, se se tratasse de uma questão financeira pontual, contudo, a situação não se coloca, dado tratar-se de falta de encomendas. Comentário à saída da Makewise Fernando Costa comentou o anúncio da empresa Makewise em sair das Caldas da Rainha para se instalar em Óbidos. O autarca diz que a empresa é livre de fazer o que quiser e adianta que há outras que se querem instalar no seu lugar. “Se a Makewise entender que deve ir para Óbidos, que vá. Se quiser continuar nas caldas, nas condições que outras empresas cá estão e quiser construir as instalações nas condições que outros fizeram, terão toda a nossa abertura, mas nós não podemos estar aqui a pressionar para que fique nem estamos para ceder a chantagens”, declarou. “Naturalmente que não temos gosto nenhum em ver sair empresas das Caldas para outros concelhos, mas aceitamos como normal que algumas empresas vão para o concelho de Óbidos, porque também há duas empresas de Óbidos que se querem instalar nas Caldas. Isto não deve ser um facto para lamentar ou para ser motivo de agressividades, porque cada empresa é livre de escolher o concelho onde se quer instalar”, disse o edil. Segundo Fernando Costa, “não é Câmara das Caldas que está a fazer uma política agressiva ou tipo OPA a empresas de Óbidos para virem para as Caldas”. Francisco Gomes
Fernando Costa pede a empresas para admitirem desempregados da Secla
2 de Julho, 2008
O presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha revelou estar a efectuar contactos com outras empresas no sentido de poderem vir a empregar alguns dos 250 funcionários da Secla que ficaram sem trabalho. Fernando Costa não promete empregos mas assegura que já obteve respostas positivas de duas empresas. “Falei com a antiga Rol (Schaeffler) […]
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