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Deputada do CDS-PP defende linha de crédito bonificada para salvar fábricas de cerâmica das Caldas

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“Baixar o imposto do produto petrolífero e criar uma linha de crédito que permita de uma forma selectiva dar uma bolsa de oxigénio para as empresas se reestruturarem”, são medidas de contingência que a deputada do CDS-PP, Teresa Caeiro, defende para salvar a indústria cerâmica das Caldas da Rainha. “O Governo não dá importância às […]
Deputada do CDS-PP defende linha de crédito bonificada para salvar fábricas de cerâmica das Caldas

“Baixar o imposto do produto petrolífero e criar uma linha de crédito que permita de uma forma selectiva dar uma bolsa de oxigénio para as empresas se reestruturarem”, são medidas de contingência que a deputada do CDS-PP, Teresa Caeiro, defende para salvar a indústria cerâmica das Caldas da Rainha. “O Governo não dá importância às pequenas e médias empresas”, é o que diz a deputada, que visitou no passado dia 23 a Molde Faianças, Fábrica Bordalo Pinheiro e a Secla. O anúncio do encerramento da Secla fez acelerar a visita de Teresa Caeiro às fábricas de cerâmica das Caldas da Rainha. A deputada lamenta que o Governo não tenha apresentado medidas para permitir às empresas de cerâmica manterem a sua competitividade internacional. De acordo com Teresa Caeiro, a Europa confronta-se com o problema da concorrência, com os países emergentes como Índia, Rússia, Brasil e a China, que fazem uma concorrência desleal em relação aos sectores produtivos, “porque a mão-de-obra deles é muito mais barata”. A concorrência, a desvalorização do dólar, o aumento do custo do petróleo e da electricidade têm, segundo Teresa Caeiro, agravado os custos de produção destas empresas de cerâmica. “Na reunião com a Fábrica Bordalo Pinheiro confirmei que nos últimos três anos a electricidade subiu 57% e o gás natural 28% por metro cúbico”, revelou. “Isto é muito em termos do agravamento dos custos de produção, ao que se vai somar agora o aumento extraordinário do preço do petróleo”, disse, dando o exemplo de uma realidade vivida na Bordalo Pinheiro. “O prato da couve mais vendido nos EUA, em 2000 vendiam 59 206 peças por 2,65 dólares, em 2004 passou a 2,96 dólares, preço que se manteve em 2007, isto significa que em 2000 se ganhava 157 mil euros e em 2004, 146 mil euros e em 2007, 125 mil euros. Estão a vender mais barato um produto que custa mais a fazer, daí a indústria cerâmica estar a enfrentar uma crise”, explicou. “Nós não podemos concorrer em massa com os indianos e chineses, produzindo em grandes quantidades e tentando competir com eles em termos de preços, temos é que encontrar nichos de mercado e de qualidade”, defendeu esta responsável. Uma linha de crédito especial bonificada é uma das propostas da deputada do CDS/PP para a indústria cerâmica das Caldas. “Com o aumento de custos de produção e subida das taxas de juro, estas empresas estão asfixiadas só para pagar os juros. Precisam de uma reestruturação das dívidas que têm. A linha de crédito tem de ser obviamente com juros bonificados”, afirmou, acrescentando que, “para concorrer a essa linha de crédito têm que ser apresentados projectos de produção, expansão e continuidade, porque há empresas que não são viáveis, mesmo com ajudas”. Quanto à Secla, Teresa Caeiro disse que o administrador Galvão Lucas lhe comunicou que a empresa não é viável por falta de encomendas suficientes para poder manter a laboração. Marlene Sousa

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