“A maioria PSD já percebeu que foi um erro optar pela implantação de um bloco habitacional junto ao Centro Cultural e de Congressos. Nós avisámos, mas a força da maioria autárquica levou a sua avante”, manifesta António Galamba, vereador do PS na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. “Os vereadores sublinharam em diversas ocasiões o erro da implantação e o impacto negativo que a construção de um bloco habitacional com a volumetria proposta teria na articulação com o equipamento cultural e com a integração no tecido urbano, no trânsito e na mobilidade dos caldenses”, indica. “A maioria PSD aprovou a solução de construção de um bloco habitacional colado ao Centro Cultural e de Congressos, conferiu direitos ao promotor imobiliário que licitou com a melhor oferta a colocação dos terrenos à praça e impôs condições sobre a articulação da construção do referido bloco habitacional com a leitura arquitectónica do CCC e com o seu ritmo de construção. A ideia era simples, a construção deveria ter alguma continuidade estética com as soluções do CCC e ser construído de modo a não prejudicar a inauguração do equipamento cultural. Azares dos azares, a construção do bloco atrasou-se e a inauguração foi concretizada sem a presença do “monstro tutelar”, refere António Galamba. “Inaugurado o CCC retomou-se a todo o vapor a construção do bloco, a tal ponto que começou a ser evidente o impacto da construção. Por exemplo, quem aceda à Rua Leonel Sotto Mayor através da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, em direcção ao Chafariz das Cinco Bicas, é confrontado com um brutal bloco de betão em crescimento”, sustenta. De acordo com o socialista, “o impacto anunciado do empreendimento imobiliário, como que a somar à cultura do CCC o culto do betão, já fez soar as campainhas de alarme da maioria. De facto, na última reunião, o senhor presidente fez uma das suas típicas sondagens. Saber a opinião do executivo sobre a proposta de diminuição da volumetria da solução urbanística a negociar com o promotor imobiliário”. Para o vereador, “qualquer solução de diminuição da volumetria do bloco habitacional e de comércio passará por um de três caminhos: a solução samaritana em que o promotor imobiliário por auto-recriação admite a redução sem contrapartidas; a solução realista em que o promotor aceita a diminuição da volumetria a troco de indemnização a pagar pelo Município. Pagam os caldenses; a solução possível em que o promotor aceita a diminuição da volumetria compensada com a redução do encaixe financeiro estabelecido pela licitação formalizada em hasta pública. Pagam os caldenses”. Francisco Gomes
Vereador critica construção junto ao CCC
Últimas
Artigos Relacionados
Atividade desportiva na Escola de Sargentos
Lara Pereira, aluna do 3º ano do Curso Profissional de Técnico de Desporto, equivalente ao 12º ano, na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, vai realizar uma atividade desportiva na Escola de Sargentos do Exército, no âmbito da PAP (Prova de Aptidão Profissional).
Solistas da Metropolitana no Museu de José Malhoa
Solistas da Metropolitana atuam no Museu de José Malhoa, nas Caldas da Rainha, no dia 31 de janeiro, às 19h00, no âmbito do programa “CCC Fora de Portas”.
Pimpões em 2.º no Meeting Internacional do Estoril em natação
A equipa dos Pimpões demonstrou o seu elevado nível competitivo no XXII Meeting Internacional do Estoril, realizado nos dias 11 e 12 de janeiro. O clube destacou-se pelo desempenho coletivo e pelos vários pódios conquistados pelos seus atletas, consolidando-se como uma das equipas mais consistentes da competição.
0 Comentários