Mário Tavares, deputado da bancada socialista na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, voltou a levantar alguns problemas do edifício do CCC, enumerando desta vez a escadaria e a entrada para as pessoas com pouca mobilidade. “Continuo a ver pessoas de cadeiras de rodas a descer de um piso para o outro no meio do jardim. Acho que devem resolver esse problema”, referiu, Jorge Sobral aproveitou o tema para dizer que “quem vem da Rua Coronel Soeiro de Brito não sabe se pode entrar no parque de estacionamento do CCC ou não porque as placas de informação do parque está completo ou vazio, estão na direcção do olhar das pessoas que circulam na Rua Leonel Sotto Mayor”. O deputado do PS aconselhou ainda que a Câmara “faça um estudo sobre a colocação de mais passadeiras” naquela artéria. O deputado Manuel Isaac, do PP, afirmou, entre risos dos restantes deputados, que vê no “Centro do Costa e da Conceição que os deficientes não utilizaram os ascensores durante dois dias”. “As pessoas compraram os bilhetes e não puderam utilizar o espaço. Há que haver uma solução alternativa porque se não houver energia põe-se o mesmo problema. As pessoas com menor mobilidade não podem ficar prejudicados”, lamentou. Também Rui Gomes, deputado do PSD, levantou um problema relacionado com a gestão do parque de estacionamento do CCC, afirmando que “os funcionários do parque do CCC não estão a cobrar nunca a primeira meia hora, ao contrário do que está a ser cumprido e muito bem no Parque 5 de Outubro”. “O regulamento diz que a primeira meia hora é gratuita quando não utilizada na sua plenitude e passará a ser paga quando se a ultrapassa. No CCC não estão a cumprir porque há dias estive lá três quartos de hora e só paguei 15 cêntimos”, denunciou. A vereadora Maria da Conceição respondeu que a questão dos elevadores se deveu “à entrada de água” nos equipamentos num sábado e por isso estiveram sem funcionar durante dois dias. Sobre os acessos, a vereadora da cultura lembrou que “no futuro vão serão construídas mais rampas” na zona entre o CCC e os edifícios que estão a ser erguidos ao lado do equipamento cultural, remetendo a solução para a actual condição. A autarca tomou nota do recado de Rui Gomes sobre os preços do parque de estacionamento, acrescentando que também verificou alguns conflitos na saída e entrada do parque de estacionamento e por isso já levou esses casos à reunião de Câmara, de modo a que os técnicos resolvam. São Cristóvão sem condições Jorge Sobral sublinhou que o Bairro de São Cristóvão continua sem ter acesso ao Toma, para além de que continua a ser o único sem um parque infantil. Por outro lado, defende uma solução urbanística para deixar de ser “uma entrada da cidade feia”. A vereadora Maria da Conceição concordou com o deputado. Administrador deixa Serviços Municipalizados José Luís Cardoso enviou uma carta à Assembleia Municipal onde agradeceu a colaboração de todos os deputados enquanto exerceu funções de administrador dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal. “Por razões de ordem exclusivamente pessoal, pedi a demissão do meu cargo ao sr. presidente da Câmara, pelo que deixarei de exercer as funções de administrador dos Serviços Municipalizados a partir do dia 1 de Junho”, descreveu o ex-administrador. O JORNAL das CALDAS sabe que Fernando Costa, presidente da Câmara, aceitou logo o pedido de José Luís Cardoso, até porque as relações entre ele e o também administrador Eduardo Ferreira não eram as melhores. Aliás, depois de ter pedido a demissão, foi Eduardo Ferreira quem assumiu as rédeas dos Serviços Municipalizados, uma vez que Fernando Costa não deverá nomear mais ninguém para aquele organismo até às próximas eleições autárquicas. Ainda assim, José Luís Cardoso não fecha a porta a nova nomeação ou outros cargos, já que na carta enviada ao presidente da mesa da Assembleia diz que “poderão contar com a minha colaboração”, antecedendo um elogio a Fernando Costa. “Com a inesgotável energia do sr. presidente da Câmara Municipal, vamos conseguir resolver os problemas deste concelho e projectar um futuro risonho para todos os cidadãos caldenses”, escreveu. Carlos Barroso