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Seminário sobre alimentação na Biblioteca Municipal

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“É desde pequeno que se faz o hábito, a melhor época para educar as crianças a terem uma alimentação adequada e vida mais saudável é a escolar”, disse a médica de saúde pública das Caldas da Rainha Cristina Pecante, no seminário sobre como abordar a alimentação saudável de uma forma didáctica, que decorreu no passado […]
Seminário sobre alimentação na Biblioteca Municipal

“É desde pequeno que se faz o hábito, a melhor época para educar as crianças a terem uma alimentação adequada e vida mais saudável é a escolar”, disse a médica de saúde pública das Caldas da Rainha Cristina Pecante, no seminário sobre como abordar a alimentação saudável de uma forma didáctica, que decorreu no passado dia 28, na Biblioteca Municipal. Numa altura em que se fala muito da obesidade infantil e como forma de ajudar as crianças a terem uma vida mais saudável, a ANAE – Associação Nacional de Animação e Educação levou a cabo este evento com o objectivo de sensibilizar os professores, educadores, responsáveis pela alimentação nas escolas, pais e encarregados de educação para a problemática. Segundo Cristina Pecante, trabalhar com as crianças o tema da alimentação “é fácil”, apenas sendo necessário “usar a imaginação”. Deu algumas ideias de como abordar o tema com os mais pequenos, frisando que “é preciso envolver toda a família”, porque, “quando a família tem bons hábitos alimentares, ensina, naturalmente, a criança a se alimentar de forma saudável”. A enfermeira e especialista em Saúde Infantil, Teresa Bilhastre, e a médica, levaram ao evento vários exemplares de material didáctico, como livros, CD’s, panfletos e jogos que abordam a alimentação de uma forma lúdica. Muito do material das profissionais do Centro de Saúde das Caldas da Rainha foi cedido pelo Ministério da Saúde como ajuda para procurar baixar os índices de obesidade entre as crianças. Concebido a pensar na garotada do ensino pré-escolar e do 1º Ciclo, os jogos e livros ensinam os mais pequenos de uma forma divertida a terem uma alimentação saudável e a fazerem exercício físico. Cristina Pecante e Teresa Bilhastre têm o material didáctico ao dispor dos professores ou educadores que o queiram consultar. De acordo com a enfermeira, é importante que as crianças já na idade tenra tenham uma dieta variada, colorida, que possua sabores e texturas diferentes, uma vez que os seus hábitos alimentares serão formados ainda nos seus primeiros anos. “O melhor e maior incentivo para as crianças se habituarem com alimentação adequada é o exemplo dos pais, professores e familiares que as rodeiam”, disse, acrescentando que “a aquisição de hábitos saudáveis começa em casa e deve ser estimulada na escola através de actividades lúdicas”. Neste seminário também foi abordada a questão da qualidade das refeições embaladas e distribuídas às crianças do concelho das Caldas da Rainha em ambiente escolar. Sofia Florêncio, Gestora do ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana S.A., que serve cerca de 950 refeições diárias a 34 Jardins de Infância e Escolas Básicas do concelho das Caldas da Rainha, falou desde a confecção e embalamento dos produtos alimentares à recepção de matérias-primas e distribuição. Segundo esta técnica, ainda existem muitos tabus em relação a este tipo de refeições, mas Sofia Florêncio garante que o ITAU é uma empresa certificada desde Abril de 1999 pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação e que “este tipo de alimentação por vezes pode ter menos riscos do que um refeitório onde a comida é confeccionada no local”. A técnica acrescentou que “é um sistema tradicional, a refeição faz-se numa fábrica e a diferença é o choque térmico que os alimentos levam para não ficarem contaminados. É feito o controlo de temperaturas desde o início até ao consumidor final”, explicou. Quanto a algumas queixas que têm havido devido a repetirem o arroz demasiadas vezes, Sofia Florêncio, diz que está aberta a sugestões mas que é muito difícil variar porque existem muitas rejeições por parte dos alunos. “Neste sistema de confecção, não podemos colocar batata frita, portanto, os tipos de acompanhamentos que existem são a batata, o arroz e a massa. Já experimentámos batata cozida, e puré de cenoura e as crianças não gostaram e nós não temos interesse em fazer determinados alimentos são rejeitados pelas crianças. Tentamos variar o mais possível dentro daquilo que as crianças gostam”, disse. Marlene Sousa

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