Não Pense… Acredite! Se quero alcançar um objectivo tenho que agir nesse sentido sem me deixar perturbar pelo desejo de o alcançar. O próprio desejo e a pressa de lá chegar podem ser o maior obstáculo a transpor e muitas vezes a causa da nossa frustração. Para actuar, tenho que acreditar que dentro de mim existe uma força capaz de vencer todos os obstáculos. Essa força, a que muitos chamam Fé, não é nada mais do que acreditar na nossa verdade, na nossa força interior, na nossa criatividade. A verdade é a mesma para todos nós, só que, como é sentida pelo coração e independente da mente, cada ser tem a sua verdade própria, dada pelo sentimento e não pela razão. Ao Acreditarmos, estamos a mobilizar energias que vão ao encontro daquilo em que estamos a pensar. Se duvidamos, é natural que essas energias se despistem ou sigam o caminho errado. Para quem crê não há impossíveis! Posso substituir “Querer é Poder” por algo ainda com mais força: “Crer é Poder”. Diz-se: não acredito em milagres! Como é isso possível se a própria vida é um milagre? Então eu estou morto? Não, o que estou é tão exteriorizado para o Mundo que não vivo, vegeto ao sabor da sociedade, dos seus mitos e das suas crenças. Para quê buscar a cura no exterior. Quando ela está dentro de mim? A verdadeira morte e ressurreição dá-se dentro de mim, ser humano, a cada dia que passa, todos os dias me deito, todos os dias acordo renovado, renascido: a noite é treva, é morte “do passado”, o dia é Luz Ressurreição, Vida. Tenho que aprender a viver. É dentro de mim que está a Vida concentrada na minha essência genuína, transmitida de vida em vida desde a minha primeira existência, essência primordial destacada do Caos Universal. Mergulhando dentro de nós e pensando com o coração, busquemos essa força, a força do acreditar, e construamos a partir dela o nosso Universo interior, utilizando o amor como o grande catalisador da harmonia, da paz e da ordem. O que está em cima é igual ao que está em baixo…tudo está disposto no Universo na mesma ordem que dentro de cada um de nós: Estrelas, Planetas, Células, Moléculas, Átomos, tudo gravita com o mesmo equilíbrio e a mesma ordem. A nossa vida virada para o exterior tem sido a causa do nosso desequilíbrio interno, da doença e dos males que nos afectam e afectam as sociedades. O narcisismo e a auto satisfação, geralmente à custa do sofrimento alheio, a ganância, a ambição a cobiça a luta pelo poder são a causa de todo o sofrimento humano, do Medo da Morte e dos mitos e superstições. Quem não deve não teme e nós não devemos nada a ninguém mais do que à nossa própria consciência. Claro que a vida em sociedade tem que ter regras, mas essas regras não devem ser impostas pela força e pelo medo do castigo mas pela educação, pelo diálogo e pelo civismo. Cada um de nós isolado é, na sua essência, bom. Como então explicar a perversidade e o crime? Para já não falar do pecado… palavra que já devia ter desaparecido do nosso vocabulário há muito tempo. Estamos no Terceiro Milénio… até o Banco mudou de gerência e os pecados lhe vão ser perdoados… Viemos a este mundo para errar e errar não sete vezes, mas setenta vezes sete… até que aprendamos a lição da vida. Ninguém é bom cavaleiro se nunca tiver caído do cavalo. É errando que se aprende, são as derrotas que nos fazem crescer e nos ensinam a ser humildes. Devemos actuar sempre com amor, sabendo ouvir o nosso coração, e criando paz e harmonia à nossa volta. Esse é o segredo do bem viver do bem querer e do bem ter. É dentro de nós que está a Luz e a Verdade e é em nós que temos que acreditar, começando por nos amar a nós próprios, compreendendo os nossos erros e perdoando as nossas faltas, e os danos que, inadvertidamente, possamos ter causado aos outros, pois só assim poderemos viver tranquilos com a nossa consciência, uma vida saudável em Paz e Harmonia com a Humanidade, o Planeta e o próprio Universo de que somos uma infinitésima parte, mas nem por isso menos importante. João Barros de Bettencourt
Saúde
2 de Maio, 2008
Não Pense… Acredite! Se quero alcançar um objectivo tenho que agir nesse sentido sem me deixar perturbar pelo desejo de o alcançar. O próprio desejo e a pressa de lá chegar podem ser o maior obstáculo a transpor e muitas vezes a causa da nossa frustração. Para actuar, tenho que acreditar que dentro de mim […]
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