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Peregrina que ia pernoitar nas Caldas foi atingida

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Explosão em habitação na EN8 faz seis feridos Uma peregrina que ia pernoitar no quartel dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, no seu trajecto até Fátima, foi uma das vítimas de uma explosão originada por uma fuga de gás na canalização de uma vivenda e que provocou na passada sexta-feira ferimentos graves em seis […]
Peregrina que ia pernoitar nas Caldas foi atingida

Explosão em habitação na EN8 faz seis feridos Uma peregrina que ia pernoitar no quartel dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, no seu trajecto até Fátima, foi uma das vítimas de uma explosão originada por uma fuga de gás na canalização de uma vivenda e que provocou na passada sexta-feira ferimentos graves em seis pessoas – três adultos e três crianças – e fez estragos avultados no recheio da casa, situada na EN 8, em Casais Larana, no Ramalhal, em Torres Vedras. A explosão, seguida de incêndio, ocorreu cerca das 08h05, e foi extremamente violenta, ao ponto de projectar uma das janelas de alumínio para o meio de uma vinha a 150 metros de distância. Um dos destroços acabaria por atingir a peregrina que passava no local a caminho de Fátima. As vítimas com queimaduras em várias partes do corpo e em estado considerado “grave” são o dono da habitação, Pedro Miguel Baptista Pereira, de 36 anos, natural do Maxial (Torres Vedras) e emigrante na Suíça, onde é mecânico na companhia aérea Swissair, os seus filhos, Mafalda da Silva Baptista Pereira, de 7 anos, e Diogo da Silva Baptista Pereira, de 8 anos, ambos naturais e residentes na Suíça, a cunhada Maria de Fátima Matos da Silva, de 41 anos, natural de Póvoa de Lanhoso e residente na Suíça, reformada por invalidez, e o filho da cunhada, Tózé da Silva Lopes, de 2 anos, natural e residente na Suíça. A peregrina, que foi atingida no sobreolho, é Maria Rosário Januário Madeira, de 55 anos, natural de São Mamede da Ventosa (Torres Vedras) e residente em Runa (Torres Vedras), operária fabril. Os feridos foram transportados para diversas unidades hospitalares. O homem, com queimaduras em 40 por cento do corpo, foi levado de ambulância para a unidade de queimados dos Hospitais da Universidade de Coimbra, e a cunhada, com 80 por cento do corpo queimado, foi transportada para o Hospital de Torres Vedras de ambulância e de seguida no helicóptero do INEM para a unidade de queimados do Hospital de São José, em Lisboa. As três crianças foram transferidas para o Hospital D. Estefânia, também em Lisboa, sendo o mais pequeno o que apresenta maior gravidade. As vítimas sofreram queimaduras “graves e extensas” e a sua recuperação “poderá demorar algumas semanas”, revelou um familiar. Em risco de vida está o bebé de dois anos, devido “à grande percentagem de queimaduras no corpo”. A peregrina, que integrava um grupo de 40 pessoas que tinha partido de madrugada de Runa até Fátima, onde contaria chegar na tarde de domingo, foi atingida com a projecção de uma janela, tendo sido assistida no Hospital de Torres Vedras e encaminhada para o Hospital de São José, mas regressou de novo a Torres Vedras e já teve alta. Os restantes peregrinos saíram ilesos e seguiram a deslocação até Fátima, pernoitando nas Caldas da Rainha. Emigrantes na Suíça A família emigrante tinha chegado no dia anterior da Suíça e contava ficar uma semana em Portugal. A cunhada e o filho iriam viajar no dia da explosão para o Norte do País e o mesmo iria fazer o dono da casa e os seus filhos dias depois. Os menores estavam deitados quando se deu a explosão. “Devia haver gás espalhado por toda a casa e que teria ficado acumulado durante a noite. O homem foi ligar o esquentador e não conseguiu. Tentou outra vez e aconteceu a explosão”, relatou um vizinho. O proprietário da casa após o acidente ainda foi desligar a torneira do gás. “Parecia uma bomba. Senti a casa a abanar a 500 metros. Pensei que fosse um simulacro”, exclamou uma habitante para descrever o susto que apanhou. Para o comandante dos bombeiros voluntários de Torres Vedras, Fernando Barão, “não há dúvidas de que foi uma explosão provocada por uma fuga de gás numa canalização, seguida de incêndio”. As chamas acabariam por ser combatidas por um tio que mora ao lado da casa e que usou um extintor, o que ajudou o trabalho dos 35 bombeiros, apoiados por quatro viaturas de combate a incêndios urbanos, que se deslocaram ao local. Os feridos começaram por ser ajudados pela vizinhança, que lhes tiraram a roupa e puseram-lhes água fria no corpo, seguindo as instruções de uma bombeira que seguia no grupo de peregrinos, até chegarem os meios de socorro. O INEM enviou duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) de Caldas da Rainha e Lisboa, uma ambulância de suporte imediato de vida (SIV) de Peniche e um helicóptero. Os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras acorreram ao local com seis ambulâncias. A GNR controlou as operações. A habitação, que tinha ficado concluída há menos de um ano e está coberta pelo seguro, ficou “completamente destruída por dentro e sem janelas”, referiu o comandante dos bombeiros. Há ainda estragos registados com a projecção das janelas, algumas das quais danificaram uma chaminé e telhas de uma casa nas traseiras e cabos telefónicos. Francisco Gomes

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