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Centro Cultural e de Congressos vai ter preços para todas as bolsas A Câmara das Caldas da Rainha inaugura em Maio o Centro Cultural e Congressos (CCC), uma obra que custou 18 milhões de euros e que possui o maior auditório da região Oeste, com capacidade para 660 lugares. O CCC possui ainda um outro […]
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Centro Cultural e de Congressos vai ter preços para todas as bolsas A Câmara das Caldas da Rainha inaugura em Maio o Centro Cultural e Congressos (CCC), uma obra que custou 18 milhões de euros e que possui o maior auditório da região Oeste, com capacidade para 660 lugares. O CCC possui ainda um outro auditório de 150 lugares, café concerto, sala de exposições e quatro salas de apoio que serão inauguradas no feriado municipal do 15 de Maio, confirmou Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas. “O nosso CCC está ao nível das grandes casas do género que existem no país, como a Casa da Música (Porto), pois foi feito um grande investimento em equipamentos”, sublinhou, adiantando que “vamos ter espaço para todo o tipo de espectáculos, exposições, reuniões e congressos”. A gestão do espaço vai ficar a cargo da Câmara em conjunto com a Associação de Desenvolvimento Industrial do Oeste (ADIO) e a Associação Comercial dos Concelhos de Caldas da Rainha e de Óbidos (ACCCRO). “Entendemos chamar para a gestão as entidades mais representativas da vida social e empresarial da cidade”, disse Fernando Costa, que também já contratou um director para a programação cultural. O autarca lembrou ainda que desde 1977, quando fechou o cine-teatro Pinheiro Chagas, a cidade não tinha uma grande sala de espectáculos. “Trinta anos depois substituímos essa sala por uma de maiores dimensões e construímos um espaço mais rico e com mais valências”, frisou. Fernando Costa indicou que “a obra está acabada” e a um mês da sua inauguração, “é a altura daqueles que gostam e dos que não gostam de apresentarem os defeitos, menos tirar de lá a obra”. A obra foi lançada em 2006 e obteve comparticipação em 40 por cento de fundos comunitários, 15 por cento através de contrato-programa com o Estado e os restantes 45 por cento ficaram a cargo do município. Maria da Conceição, vereadora da cultura da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, apresentou aos deputados Municipais a equipa e alguma programação, assim como o orçamento do CCC. A equipa gestora é constituída por Carlos Mota, que desempenha as funções de director de programação, Vânia Ferreira, que coordena o departamento de produção, Dina Soares, que coordena o secretariado, Andreia Sil, que coordena o serviço educativo, e Jorge Santos, também coordenador. Na equipa do posto de informação estarão Isabel Roldão, Fátima Godinho e Iolanda Pegas. Quanto à direcção técnica, será garantida por José Ramalho, que desempenhará as funções de director. A parte de luminotecnia será garantida por uma assessoria de Rui Antunes. João Nunes garantirá a sonoplastia, Filipe Fazendeiro a parte audiovisual e de projeccionista, Pedro Godinho será o técnico de palco, Rodolfo Mata o assistente de palco e Filipe Araújo desempenhará funções de estagiário. A assessoria de design/imagem é assegurada por Carlos Quitério, a assessoria financeira pela empresa “Gestão Comercial Caldense, Lda.” e a assessoria de comunicação por uma empresa da especialidade a contratar. Das equipas técnicas de manutenção do CCC, fará parte um coordenador-geral, que é Marto Machado, e os electricistas Amílcar Caetano e Luís Ferreira. No apoio informático, estará Emanuel Pontes, nas águas e esgotos, Rolim Oliveira e Rute Henriques. Maria da Conceição quer ainda que o CCC funcione com um conselho consultivo, que será um “órgão de apoio à direcção, que promove e assegura o projecto junto da sociedade caldense, estabelecendo para isso a criação de mecanismos de diálogo em articulação com um leque alargado de sectores sócio-profissionais, culturais e económicos, directa ou indirectamente envolvidos ou interessados na acção do CCC”. A vereadora considerou que caberá a este organismo “debater o impacto das actividades do CCC junto dos públicos e formular recomendações que possam auxiliar a direcção artística a realizar o projecto artístico”. A composição do conselho consultivo, que poderá integrar elementos representativos dos grupos, associações, cooperativas de carácter sócio-cultural, existentes no concelho de Caldas da Rainha, “será nomeada por sugestão da administração, de acordo com o director artístico, junto da autarquia para aprovação”, com cerca de dez elementos, com mandatos de três anos O funcionamento do CCC, que levou Maria da Conceição a afirmar que “dá para nos perdemos lá dentro e termos dificuldade em dar com a saída”, será das 10 horas da manhã até às 2 horas da madrugada, tendo sido escolhido já o seu logótipo, desenhado pelo gabinete Henrique Cayatte Design. “Temos de nos orgulhar com aquela obra. Vai ser um espaço de referência do país e talvez a nível internacional. As várias valências são uma qualidade. Com o CCC vamos colocar Caldas da Rainha no mapa cultural”, manifestou. Falando da programação, Carlos Mota explicou a sua forte aposta na qualidade dos espectáculos e na versatilidade do preço dos bilhetes. “A programação é pensada para promover a cidade, para integrar no circuito nacional”, disse o director. Na noite de 14 de Maio, os Bufones de Valência vão “convidar” a população a ir até ao CCC, com danças tradicionais europeias ao som de gaiteiros e tambores, iluminados pelo fogo de artifício apeado. À meia-noite o fogo de artifício será lançado do edifício do CCC. Na manhã do dia 15, será feita a inauguração oficial. O Presidente da República ainda não confirmou a sua presença. No Dia da Cidade, pelas 16h00, no grande auditório, a estreia será com o som do maestro António Pinho Vargas e José Nogueira. Às 21h00, e com bilhetes pagos pela primeira vez, a estreia recaiu no grupo de percussão WOK. No mesmo dia será inaugurada na galeria de arte a exposição “O retrato na colecção Berardo”, que estará nas Caldas durante quatro meses. No dia 16 de Maio, pelas 21h30, no grande auditório haverá um espectáculo de Tricicle de Barcelona, teatro cómico, não falado. No dia 17, no mesmo palco, será a vez de Rodrigo Leão. Até ao final do ano o CCC acolherá outros nomes, como Rosa Passos, Camané, Mafalda Arnauth; Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Flock of Flyers, The Sheep, Alex e Carolina, Yard Dogs Road Show e muitos mais. Existe um protocolo com o Teatro Nacional D. Maria II, para apresentação de espectáculos nas Caldas e haverá ópera e diversos tipos de eventos. Segundo Carlos Mota, “há espectáculos que não serão pagos”. Os que serão poderão ser comprados on-line. Os preços irão variar até aos dez euros para lugares na plateia e a espectáculos com custos entre os cinco mil euros. Já nos camarotes, que têm capacidade para dez lugares, os preços sobem para 120 euros. Nos espectáculos dos cinco aos dez mil euros os preços dos bilhetes sobem até aos quinze euros e os camarotes para os 160 euros. Os espectáculos com preços entre os dez a quinze mil euros, os bilhetes rondarão até aos vinte euros e os camarotes sobem para os 240 euros. Já as exibições que custarão ao CCC acima dos 15 mil euros, vão ser cobrados 25 euros por sessão e o camarote 300 euros. O CCC tem uma política de bilhetes anual, sendo que para este ano o custo será de cem euros, o bilhete semestral custará 75 euros, o trimestral 50 euros, e as escolas e grupos pagarão dois euros. Os estudantes e os seniores terão a redução do preço do bilhete em 50% que estiver definido nesse dia. As noites de estúdio, com espectáculos mais complexos, custarão cinco euros. O cinema custará 2,5 euros, assim como os espectáculos infantis. José Ramalho, director técnico do CCC, revelou que “não poderíamos deixar de ter um serviço de babysitting, porque os pais querem ir aos espectáculos e não sabem onde deixar os seus filhos. É um serviço que iremos prestar”. Todos funcionários irão vestir uma farda que foi desenhada pelo estilista caldense Pedro Batim. A promoção do CCC será feita através de cartazes, outdoors, anúncios, mupies, spots televisivos e no site do CCC. Os restantes serviços que o CCC oferece passam pela organização de Congressos e Seminários, organização de Festas Temáticas, visitas guiadas, workshops, Praça de Animação e a possibilidade de aluguer de espaços. Em relação ao orçamento, Maria da Conceição disse estar muito optimista, desvendando que os custos e receitas se cifram na casa dos 568 400,00 euros. Deste orçamento não constam quaisquer despesas relacionados com os espectáculos que vão ser apresentados. O PS, através Jorge Sobral, pediu para a equipa do CCC “surpreender a cidade a nível cultural”, ao mesmo tempo que toda oposição se levantou em coro na crítica à construção excessiva dos edifícios ao lado do CCC. Fernando Costa argumentou que “os prédios ficarão a 18 metros do espaço cultural, no ponto mais próximo”, alegando que “do ponto de vista arquitectónico o edifício do CCC e os prédios a edificar se conjugam mutuamente e o CCC não fica afogado com a solução de edifícios que se estão a erguer ao lado”. Carlos Barroso

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