A Comissão Política do Partido Socialista das Caldas da Rainha reuniu na passada semana com um conjunto de entidades caldenses na área empresarial, social e de saúde, para além de todos os partidos políticos com actividade no concelho, com o intuito de abordar questões relacionadas com a saúde nas Caldas da Rainha. Nestas reuniões, os socialistas expuseram o seu pensamento relativamente à hipótese de construção de um novo hospital, de um novo centro de saúde e ainda sobre o relançamento do termalismo no concelho. É do entendimento do Partido Socialista caldense que se constitua o Centro Hospitalar Oeste Norte nas Caldas da Rainha, onde sejam incluídos os conjuntos patrimoniais que compõem os actuais Centro Hospitalar de Caldas da Rainha, Hospital Distrital de Peniche e Hospital de Alcobaça. Segundo Jorge Sobral, presidente da comissão política, “tal decisão não deve impedir o Ministério da Saúde de auscultar as entidades adequadas, para um estudo rigoroso sobre os factores a favor e contra, quer relativamente à continuidade do projecto da 2ª fase de ampliação do Hospital Distrital de Caldas da Rainha, quer a eventual construção de raiz de um novo Hospital Oeste Norte”. O PS caldense entende que a construção do novo hospital deve ficar nas Caldas da Rainha, tendo por princípio o acesso rápido à A8 e A15, nomeadamente, nas zonas já identificadas e disponibilizadas pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha. No que concerne ao Hospital Termal, entende que o Ministério da Saúde deve, com a maior celeridade possível, dar parecer final sobre a proposta do Caderno de Encargos, apresentado pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Caldas da Rainha, colocando-o a concurso. Caderno esse que foi mandado elaborar pela Tutela, visando a concessão de parte do património termal afecto ao centro Hospitalar (Pavilhões do Parque, antigo Casino/Casa da Cultura e parte da Parada). “Desta forma seria possível libertar o Ministério da Saúde de encargos que hoje tem de suportar com esse património e simultaneamente recupera-se património essencial para a região e o país, promovendo-se dessa forma também o desenvolvimento económico, através da criação de postos de trabalho e de indústrias de lazer a montante e a jusante da estância termal das Caldas da Rainha, diversificando assim, ainda mais, a actual oferta de serviços”, referiu o presidente da comissão política. “Tal solução não impedirá que posteriormente se pondere e decida um novo modelo funcional e um outro cenário jurídico para o Hospital Termal”, argumenta Jorge Sobral. Relativamente à construção de um novo Centro de Saúde, noutro ponto da cidade, “a autarquia deve aproveitar a abertura demonstrada pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo, no sentido de se poder avançar para a construção dessa unidade, passando a cidade a poder usufruir de dois Centros de Saúde, o que hoje existe e uma outra unidade noutro ponto da cidade”. Jorge Sobral defendeu que “a autarquia caldense deve disponibilizar-se para ser parte importante e integrante na resolução de todo este processo, quer na procura de uma solução para a construção do novo Hospital Oeste/norte, quer no encontro de uma solução para o desenvolvimento do Termalismo”.
PS em reuniões sobre saúde nas Caldas

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