Deputado pergunta por verbas angariadas em Alvorninha António Barros, deputado da CDU, aproveitou a Assembleia Municipal das Caldas da Rainha para questionar o presidente da Junta de Alvorninha sobre uma verba que está na posse da Junta, mas que foi angariada por um grupo de pessoas para a construção de uma casa mortuária no cemitério da sede de freguesia. O deputado lembrou que as pessoas querem que se construa uma casa mortuária em Alvorninha, “para que não haja mais velórios na Igreja”. Além desta obra, a população, segundo António Barros, “quer duas casas de banho no cemitério, para evitar que as pessoas quando vão para os funerais não tenham de saltar muros e terrenos para fazer as suas necessidades”. O comunista, residente na freguesia, revelou que as pessoas que angariaram aquele dinheiro estão disponíveis para desenvolver mais iniciativas para arranjar mais verbas. Em resposta, Virgílio Santos, presidente da Junta de Freguesia, considerou que o assunto tem mais a ver com a Assembleia de Freguesia do que a Assembleia Municipal, acabando por dizer que “existem 420 contos”. O autarca manifestou que “apenas uma pessoa” lhe apresentou as preocupações esplanadas pelo deputado comunista, reforçando que nenhuma pessoa da comissão lhe veio pedir satisfações, argumentando que “o assunto aqui levantado deve ser alvo de uma discussão na Assembleia de Freguesia”. Quanto às casas de banho, Virgílio Santos defendeu que “não há necessidade em construir duas casas de banho”, remetendo também este assunto para a Assembleia de Freguesia. Falta informação sobre planos e obras O comunista António Barros levantou algumas questões na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha sobre a actividade da Câmara, pretendendo saber o que se passa com os Planos de Urbanização da Foz do Arelho, de Pormenor de Equipamentos Náuticos da Foz do Arelho e o Plano Pormenor do Centro Histórico das Caldas. “Gostava de saber onde se desenvolvem as reuniões e consultas, quando e como são agendadas e divulgadas”, manifestou. Sobre a requalificação da Zona Industrial das Caldas da Rainha, no Alto Nobre, lamentou que projecto aprovado na Assembleia Municipal, ainda não tenha avançado, tal como o projecto para a Zona Industrial de São Gregório. Mário Pacheco, deputado da bancada do PS, apontou que autarquia devia apresentar documentos “de forma simples, mas descritivos do que se está a fazer em cada uma das obras, porque precisamos de saber quando começam e acabam”. O deputado solicitou ainda à Câmara para ser feito um Plano de Salvaguarda das Linhas de Águas mais importantes do concelho. Carlos Barroso